Editorial / Caixa
A chamada “caixa-preta” do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que foram os empréstimos para a exportação de serviços de engenharia, ou seja, para financiar obras de empreiteiras brasileiras no exterior, é uma das principais fontes de dor de cabeça para a instituição de fomento. Até o segundo trimestre deste ano, o total atrasado nos pagamentos das dívidas de Venezuela, Cuba e Moçambique era de US$ 554 milhões (R$ 2,305 bilhões, pelo câmbio de terça-feira, 1 de outubro).
De 1998 para cá, o BNDES contratou US$ 15,276 bilhões nesse tipo de operação, conforme levantamento feito pelo jornal Estado no site do banco. Após analisar 662 operações de crédito em planilhas e contratos de financiamento (oito delas foram canceladas integralmente, sem liberar um centavo sequer), o levantamento chegou a 86 obras financiadas em 15 países.
De 1998 para cá, o BNDES contratou US$ 15,276 bilhões nesse tipo de operação, conforme levantamento feito pelo jornal Estado no site do banco. Após analisar 662 operações de crédito em planilhas e contratos de financiamento (oito delas foram canceladas integralmente, sem liberar um centavo sequer), o levantamento chegou a 86 obras financiadas em 15 países.
A pergunta para este tipo de transação é: com tantos problemas internos e de falta de estrutura, por que financiar obras no exterior? A resposta para esta pergunta é que estes recursos foram usados por questões políticas. Além, é claro, de beneficiar uns poucos privilegiados, como construtoras “parceiras” do governo.
As atitudes e decisões de governos têm tudo a ver com o nosso futuro. Por isso o voto em uma democracia deveria ser mais valorizado pelo eleitor, que, muitas vezes, se deixa levar pela propaganda falsa. Muito em voga hoje em dia nos tempos das informações fabricadas e divulgadas por redes sociais.
São muito sérias estas decisões. Isto afeta a todos.
As atitudes e decisões de governos têm tudo a ver com o nosso futuro. Por isso o voto em uma democracia deveria ser mais valorizado pelo eleitor, que, muitas vezes, se deixa levar pela propaganda falsa. Muito em voga hoje em dia nos tempos das informações fabricadas e divulgadas por redes sociais.
São muito sérias estas decisões. Isto afeta a todos.