Editorial / Paraíso
O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso, ao comentar esta semana sobre o julgamento da prisão em segunda instância disse que “O mundo nos vê como um paraíso dos corruptos e acho que temos que superar essa imagem”.
O ministro Sérgio Moro tem defendido que é preciso acabar com esta pecha de que o Brasil é o país da impunidade e um lugar seguro para bandidos.
É verdade que o país tem esta imagem de lugar para se esconder da lei. Muitos filmes colocam o país neste patamar e não deve ser por acaso, a fama deve se justificar.
Mas o que a gente sente é que não existe uma vontade política para que isto mude. E é justificado quando ficamos sabendo que uma grande parte dos políticos está sendo investigada ou está na mira de uma investigação. O que esperar de um grupo assim? Não podemos ter grandes esperanças porque não podemos acreditar que vão legislar contra seus interesses.
O ministro Sérgio Moro tem defendido que é preciso acabar com esta pecha de que o Brasil é o país da impunidade e um lugar seguro para bandidos.
É verdade que o país tem esta imagem de lugar para se esconder da lei. Muitos filmes colocam o país neste patamar e não deve ser por acaso, a fama deve se justificar.
Mas o que a gente sente é que não existe uma vontade política para que isto mude. E é justificado quando ficamos sabendo que uma grande parte dos políticos está sendo investigada ou está na mira de uma investigação. O que esperar de um grupo assim? Não podemos ter grandes esperanças porque não podemos acreditar que vão legislar contra seus interesses.
Mas qual o nosso destino? Continuar sempre com esta imagem de acolhedores e destino garantido para quem cometeu ilegalidades?
Nós tivemos uma demonstração de punição para figurões com a operação Lava Jato. E hoje vemos um ataque centrado para impedir os avanços destas investigações. E o motivo é simples, atingiu o cerne do poder.
Do outro lado está sempre o povo, perplexo com a roubalheira e sem saber em quem confiar. Estamos numa encruzilhada difícil, os caminhos são longos e tortuosos e corremos o risco de não chegar ao destino.
Nós tivemos uma demonstração de punição para figurões com a operação Lava Jato. E hoje vemos um ataque centrado para impedir os avanços destas investigações. E o motivo é simples, atingiu o cerne do poder.
Do outro lado está sempre o povo, perplexo com a roubalheira e sem saber em quem confiar. Estamos numa encruzilhada difícil, os caminhos são longos e tortuosos e corremos o risco de não chegar ao destino.