Editorial / Auxílio
Dentro das medidas sobre a mesa da equipe econômica para tentar reduzir gastos públicos ganha força a ideia de passar do INSS para as empresas o pagamento de auxílio-doença, informa o jornal Estadão.
A ideia é retirar esse encargo do INSS e facilitar o pagamento do benefício, que hoje costuma atrasar diante da necessidade de que o trabalhador afastado por mais de 15 dias por doença tenha de se submeter a uma perícia, que costuma demorar mais de 40 dias.
As empresas poderiam abater a integralidae do gasto com auxílio-doença na forma de descontos nos tributos devidos à União.
A ideia é retirar esse encargo do INSS e facilitar o pagamento do benefício, que hoje costuma atrasar diante da necessidade de que o trabalhador afastado por mais de 15 dias por doença tenha de se submeter a uma perícia, que costuma demorar mais de 40 dias.
As empresas poderiam abater a integralidae do gasto com auxílio-doença na forma de descontos nos tributos devidos à União.
A medida, se é que poderá ser implantada, está sendo analisada como mais um encargo para as empresas. Lamentavelmente, o discurso dos governos não condiz com a realidade. Quando se fala em tirar das costas das empresas o peso da máquina pública o assunto parece que fica mesmo só na conversa. Vira e mexe o que vemos mesmo é o jogo da responsabilidade para o setor privado porque a máquina pública não anda e está sempre emperrada.
Jogar mais esta responsabilidade sobre o setor privado é tirar dos ombros do governo a sua responsabilidade sobre a saúde do trabalhador.
Jogar mais esta responsabilidade sobre o setor privado é tirar dos ombros do governo a sua responsabilidade sobre a saúde do trabalhador.