A conversa nos bastidores da política local é que neste ano eleitoral o prefeito terá mais dificuldades e menos apoio na Câmara Municipal. Este assunto entrou em pauta por causa das eleições e da dificuldade dos políticos em estarem no mesmo barco. A verdade é que os partidos, hoje em dia, ganharam uma força que nunca tiveram na história recente. O dinheiro que as legendas estão para embolsar é significativo na condução e na liderança dos seus correligionários. Antes os candidatos viviam mais em função de parceiros terceirizados, recursos vindos da iniciativa privada davam esta liberdade para os eleitos e a legenda ficava mesmo em segundo plano.
Os tempos mudaram. Com os recursos públicos entrando nas campanhas eleitorais, as legendas e os líderes estão tendo mais força para o comando como nunca tiveram.
Com isso, as ordens passam a vir de cima para baixo e pode até mesmo contrariar interesses pessoais de políticos locais.
Mas voltando ao assunto do apoio, o prefeito continua com a caneta na mão e com os planos debaixo do braço. Não estar com ele significa ser oposição e, no outro time, o que se ganha é apenas um adeus.