Prestes a completar 25 anos, K2 lança EP sobre amor e luta

Poços de Caldas, MG – A banda K2 começa 2022 com o lançamento do EP “Tem que ter Amor (mas também tem que ter luta)”, com quatro faixas inéditas, gravadas durante a pandemia e que marcam a entressafra do grupo, que no próximo ano chega aos 25 anos de carreira. O álbum poderá ser ouvido em todos os canais de streamings (spotify, deezer, apple music, amazon, tidal, etc)

De acordo com os músicos que formam o trio – Diego Ávila, Douglas Maiochi e Pedro Cezar – as quatro faixas apontam para sonoridades e caminhos inéditos dos já experimentados pela banda, usando o rock como linguagem principal para reforçar a mensagem de que o paradoxo pode ser interessante.

Colocando em destaque os aspectos de amor e luta que podem ser contraditórios e complementares – como as memórias afetivas, as relações e os detalhes do cotidiano – o disco chega recheado de imagens sul-mineiras, embaladas pela saudade e arranjos formatados durante muitos meses de trabalho.

“Quando caiu a ficha em relação aos impactos da pandemia em nossas vidas, o sentimento de solidão e dúvida bateu em cheio. Ninguém saiu ileso. Fizemos o máximo para respeitar e divulgar as medidas de prevenção contra o vírus. Nesse período, uma das nossas ações foi organizar algumas lives independentes para não perder o contato com o público e não deixar de fazer aquilo que nos mantém vivos: música”, contam.

As lives foram realizadas graças a financiamento coletivo e um dos compromissos da banda foi lançar uma música em parceria com a banda 2ºDP.

O disco, produzido pela K2, teve pré-produção de Marcos Gauguin – parceiro em outros dois discos da banda, gravação de Cássio Martin, mixagem do músico e produtor Bruno Buarque (Céu, Criolo, Anelis Assumpção, etc.), masterização de Leonardo Nakabayashi, baixo e voz de Diego Ávila, bateria de Douglas Maiochi, guitarra e voz de Pedro Cezar, além da participação especial de Rafael Moreira no baixo e voz na faixa “Tem que ter amor (mas também tem que ter luta)”.

 

A capa 

Ainda na narrativa da história de quase duas décadas e meia da banda, a capa do EP conta com a fusão de linguagens entre o multiartista Renan Moreira e a fotógrafa Tamiris Alves. Na fotografia, observa-se uma escola na zona rural de Poços de Caldas e, nela, elementos como a Virgen de las Barricadas, santa que surgiu no México durante o movimento conhecido como Comuna de Oaxaca ou Assembleia Popular dos Povos de Oaxaca (APPO), um conjunto de organizações sociais unidas depois de uma tentativa de repressão de professores em protesto, por parte do governo estatal da cidade de Oaxaca.

Na imagem, a Virgem das Barricadas, usando uma máscara de gás, traz em seu manto pneus queimando, refletindo bem a necessidade de luta e proteção. Um lambe-lambe com o nome do disco complementa a intervenção.

“Buscamos uma representação visual que dialogasse com as quatro músicas do disco, e, dentre as ideias, essa nos trouxe vários significados. Símbolos que, na nossa concepção, estão conectados à nossa trajetória. Tem chão, sonho, resistência, beleza. Tem também contraponto e paradoxo, ideias que surgem da letra da música que dá título ao EP”, dizem.

 

Sobre a banda K2 

A K2, de Pedro Cezar, Diego Ávila e Douglas Maiochi, estreou há mais de 20 anos no cenário independente nacional, com Musik2 (2000), seguido pelos Kadois Locomotiva (2003), Ontem Acabou o Nosso Amor (Single – 2006), K2 (EP – 2009) e Brasileiro Alma Grande (2014), todos produzidos e lançados pela própria banda. Em 2020, a banda lançou Catequeses do Medo, single que participa da coletânea Carnavalhame, um tributo a Marcelo Yuka, do grupo O Rappa. Para ouvir: bandak2.com.br e nas principais plataformas de streaming. As novidades da banda podem ser acompanhadas nas redes sociais: @bandak2 Nas plataformas: https://bit.ly/K2TemQueTerAmor

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