Herança
Uma matéria do jornal Folha de S. Paulo trouxe uma relação de candidatos a deputados e senador que são filhos de velhos políticos. Ou seja, a velha guarda está tentando perpetuar o cargo na família como se fosse monarquia que passa de pai para filho.
Isso é quase uma tradição no Brasil, o político que fica muito tempo no poder querer colocar a família no mesmo caminho. Já vimos políticos tradicionais lamentarem a falta de interesse de filhos na política.
O eleitor presta atenção neste tipo de manobra? Nem sempre, votou no pai e acha que no filho é a mesma coisa ou que a tradição do nome é importante.
Na eleição deste ano para deputado e senador é quando este sistema é mais utilizado, sem falar no caso de senadores, em que a escolha do suplente muitas vezes é o próprio filho.
Este subterfúgio ainda tem o respaldo daquele eleitor que escolhe candidato pelo nome ou pela fama. Não dá para saber qual a pior escolha, votar em candidatos famosos pode ter o mesmo peso negativo. Já tivemos muitos exemplos no Brasil. Pior não fica. Ou fica?