Durante paralisação, Polícia Civil de Poços faz “operação tartaruga”
Poços de Caldas, MG – Depois da grande manifestação, na última segunda-feira (21), em Belo Horizonte, de cerca de 30 mil policiais civis, militares, penais, bombeiros militares, agentes socioeducativos e servidores administrativos, os agentes de segurança declararam paralisação em protesto ao não-cumprimento, pelo governador de Minas Romeu Zema, da promessa do pagamento da recomposição das perdas inflacionárias, acumuladas desde 2015 e também contra a aprovação do Regime de Recuperação Fiscal (RRF).
Em Poços de Caldas, servidores da Polícia Civil aderiram ao movimento com uma “operação tartaruga”, que mantém o funcionamento apenas de serviços essenciais.
O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (Sindpol/MG) divulgou uma cartilha com orientações sobre a paralisação. Os policiais foram orientados a deixar grupos de WhatsApp de trabalho, caso usem contas pessoais, a registrar apenas 30% das ocorrências, não realizar intimações e oitivas, além de adiar todas as operações policiais.
A paralisação também afeta os serviços dos departamentos de trânsito, com atendimento de apenas 30% dos casos de vistoria e emplacamento, realização de exames de habilitação também em apenas 30% dos candidatos e emissão de documentos de veículos somente com assinaturas às segundas-feiras.