Poços recebe R$ 176 mil para controle da dengue

Poços de Caldas, MG – A Secretaria de Saúde do Estado de Minas repassou R$ 40 milhões aos Fundos Municipais de Saúde para o controle das arboviroses, doenças transmitidas pelo Aedes aegypti – como dengue, zika e chikungunya -, envolvem diversos eixos de atuação, que vão desde a prevenção até a assistência aos pacientes nos serviços de saúde.
Para Poços de Caldas foram destinados R$ 176.776,90 para fomentar estratégias que visam evitar a proliferação do mosquito e qualificar as redes de atendimento, visando ao período sazonal deste ano.
“Os incentivos financeiros são muito importantes para que os municípios possam desenvolver estratégias, em nível local, tanto em relação à prevenção e eliminação de possíveis criadouros do Aedes, quanto promover ações de mobilização social e estruturação da rede de atendimento”, explica a diretora de Vigilância de Agravos Transmissíveis, Marcela Lencine Ferraz.
O cálculo do valor do incentivo financeiro foi realizado considerando o repasse mínimo fixo de R$ 25.000, mais R$ 0,90 per capita de acordo com porte populacional dos municípios.

Cenário epidemiológico
Segundo o último Boletim de Monitoramento de Arboviroses, com atualização referente a 22 de fevereiro, Minas Gerais registrou 6.298 casos prováveis (casos notificados, exceto os descartados) de dengue. Desse total, 1.940 casos foram confirmados para a doença. Um óbito foi confirmado pela doença em Minas Gerais, e dois óbitos são investigados, até o momento.
Em relação à febre chikungunya, foram registrados 401 casos prováveis da doença, dos quais 37 confirmados. Até então, não há nenhum caso de óbito confirmado, ou mesmo investigado, por chikungunya em Minas. Quanto ao vírus zika, foram registrados 12 casos prováveis, sendo dois confirmados para a doença. Também não há óbitos por zika em Minas Gerais até o momento.
Segundo Marcela Lencine Ferraz, os números ainda não indicam um ano epidêmico, mas exige atenção em relação à dengue, zika e chikungunya. “Nós temos percebido um aumento de casos, não no território estadual como um todo, mas em alguns pontos. É preciso manter, então, os cuidados para eliminar os focos do mosquito. A adoção de algumas medidas preventivas de cunho individual, como uso de repelentes, também é relevante para que possamos evitar a transmissão dessas doenças”.
(Fonte: Agência Minas)

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