Escolas de Poços aderem à paralisação por valorização salarial

Poços de Caldas, MG – Após realização de Assembleia Estadual, os trabalhadores em Educação de Minas Gerais deflagraram greve na rede de ensino nesta quarta-feira (9). Na pauta de reivindicações estão a exigência do pagamento do piso salarial nacional e a mobilização contra o Regime de Recuperação Fiscal do governo de Romeu Zema, que foi encaminhado à Assembleia Legislativa por meio do Projeto de Lei 1.209/2019.
Em Poços de Caldas, seis escolas estaduais aderiram à greve: Padrão (total), Polivalente, Cesec Professora Heloísa Lacerda, Francisco Escobar, João Eugênio, Francisca Tamm Bias Fortes (parcial).
“O governo estadual está descumprindo um direito legal dos professores, o piso é lei. Infelizmente, não foi apresentada nenhuma política de valorização salarial para a Educação. E também não queremos esse Regime de Recuperação Fiscal, que congela salários e carreiras, proíbe realização de concursos e reajustes salariais por até nove anos, amplia as privatizações de empresas públicas. Enfim, precariza os serviços públicos”, explica Ana Paula Ferreira, do Comando de Greve.
De acordo com ela, a agenda da paralisação também inclui visitas às escolas para esclarecimentos e chamamento dos profissionais para se juntarem ao movimento.

Região
Na região, as escolas José Antônio Panucci, de Conceição Aparecida, e Coronel João Mosconi, de Andradas, aderiram totalmente ao movimento. Paralisação parcial da Monsenhor Mário Araújo, de Carmo do Rio Claro, Vicenti Landi Junior, de Caldas, Caliméria Silveira, de Ibitiúra de Minas.

Delma Maiochi
delmaiochi@hotmail.com

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