Poços de Caldas, MG – A Assembleia realizada nesta quarta-feira (16) pelo Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-Ute/MG) deliberou pela continuidade da greve dos professores estaduais. Trabalhadores e trabalhadoras em educação cobram do governo Zema o pagamento do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) e se colocam contra o Regime de Recuperação Fiscal proposto pelo governo.
A categoria está em greve desde 9 de março, por tempo indeterminado. De acordo com a direção do Sindicato, desde 2019, no início da atual gestão, o governo Zema foi cobrado em relação à aplicação dos reajustes do Piso. Entretanto, apesar de 19 reuniões realizadas com a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e o envio de 39 ofícios cobrando o pagamento do Piso, nada foi apresentado pelo Governo à categoria.
A pedido do Sindicato, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) iniciou um processo de mediação na ação da greve de 2022 ajuizada pelo Estado. Nova audiência de conciliação foi remarcada para às 14h de segunda-feira (21).
Em Poços de Caldas, sete escolas estaduais aderiram à greve: Padrão (total), Polivalente, Cesec Professora Heloísa Lacerda, Francisco Escobar, João Eugênio, Francisca Tamm Bias Fortes e Cleusa Lovato (parcial). Nesta sexta-feira (18), os profissionais da regional Poços do Sind-UTE/MG se reunirem em Assembleia para discutir os rumos da mobilização. O encontro será na Urca, às 17h, e, na programação, repasses da assembleia estadual, avaliação e organização de atividades.
A agenda do movimento inclui visita às escolas para esclarecimentos e chamamento dos profissionais.