Parabéns, David Campista – 100 anos de existência!
Professores redatores David Campista
Uma história de cem anos, sem segredos… com mala aberta derramando memórias para além dos muros da escola. Um olhar atento e caleidoscópico pode captar, no prédio estático, um enredo vivo e dinâmico: um teto que foi abrigo de corações sensíveis, preparados para ouvir; paredes que serviram de amparo para mentes sedentas do saber; um chão firme, sustentador de passos que seguiram adiante; e escadas que conduziram e impulsionaram o voo alto de pássaros libertos!
É com esse olhar e o coração transbordando de recordações e experiências vividas que a Escola Estadual David Campista deseja celebrar junto com a comunidade o seu Centenário no dia 22 de março de 2022.
Nesse dia, seremos transportados, através do tempo, para recolher momentos inesquecíveis que nos foram entregues com muito embevecimento por meio de depoimentos, fotos, documentos e outros achados. O ponto de partida será o ano de 1922: vislumbra-se, em marcha solene, uma procissão, que segue, com passos firmes e mãos unidas, carregando o crucifixo que, hoje, ainda, se encontra fixado no corredor central da escola. Com esse marco inaugural, símbolo do sagrado, fundava-se o que passou a ser o lar da busca pelo conhecimento, que é sacro, porque é transformador.
A cidade recebe, como dádiva, um palco educacional que recepciona, agasalha e dá espaço para a atuação de todos: gestores, professores e outros funcionários, alunos e famílias. Cada um da sociedade poços-caldense que pisa o tablado desempenha um papel especial, deixando a sua marca, facilmente reconhecida, por uma amarração feita na grande teia da aprendizagem.
Na viagem pelo tempo, é possível visitar as cadeiras ocupadas por importantes nomes que se empenharam na construção de uma escola que se tornou referência em promover uma formação não somente acadêmica, mas, sobretudo, humanizada, que incentiva o protagonismo juvenil, a valorização das relações humanas, das emoções e das particularidades de cada ser.
Ademais, ecoando no espaço das salas de aula, podem ser ouvidas vozes que “ cantaram para fazer adormecer as crianças e acordar os homens”, aconchegaram no colo e, ao mesmo tempo, despertaram para a criticidade e participação social; retinem discursos mediadores que colaboraram para que os aprendizes encontrassem sua rota.
Há também de se encontrar, no meio do caminho, sinais de braços que cuidaram da limpeza, do nascer das árvores e flores no jardim, de purificar e colorir o espaço escolar; e sentir, passeando pelo ar, o sabor e o aroma das refeições preparadas por mãos amorosas e dedicadas que alimentaram e alimentam estômagos e almas.
No percurso de regresso, dar-se-á atenção às paredes, que têm ouvidos e não ocultam mistérios. Elas podem compartilhar contos e lendas que permeiam a origem da escola e acompanham sua trajetória, povoando a imaginação popular.
No presente 22 de março, dia festivo, de resgate saudoso , despertar-se – á o desejo de um querer sempre mais… por mais 100 anos de David Campista, pela perpetuação do aprender, do incentivo à busca independente, da formação para a liberdade de pensamento e expressão, do saber fazer escolhas pelo bem coletivo, da força em se abarrotar de sonhos, mas, ainda assim, armazenar leveza e emplumar-se para ruflar, porque são pássaros sem asas cortadas que fazem revoada, migrando dos céus da Serra de São Domingos, que abriga, aos seus pés, o imponente e centenário prédio escolar, para o mundo!
Professores redatores David Campista
Uma história de cem anos, sem segredos… com mala aberta derramando memórias para além dos muros da escola. Um olhar atento e caleidoscópico pode captar, no prédio estático, um enredo vivo e dinâmico: um teto que foi abrigo de corações sensíveis, preparados para ouvir; paredes que serviram de amparo para mentes sedentas do saber; um chão firme, sustentador de passos que seguiram adiante; e escadas que conduziram e impulsionaram o voo alto de pássaros libertos!
É com esse olhar e o coração transbordando de recordações e experiências vividas que a Escola Estadual David Campista deseja celebrar junto com a comunidade o seu Centenário no dia 22 de março de 2022.
Nesse dia, seremos transportados, através do tempo, para recolher momentos inesquecíveis que nos foram entregues com muito embevecimento por meio de depoimentos, fotos, documentos e outros achados. O ponto de partida será o ano de 1922: vislumbra-se, em marcha solene, uma procissão, que segue, com passos firmes e mãos unidas, carregando o crucifixo que, hoje, ainda, se encontra fixado no corredor central da escola. Com esse marco inaugural, símbolo do sagrado, fundava-se o que passou a ser o lar da busca pelo conhecimento, que é sacro, porque é transformador.
A cidade recebe, como dádiva, um palco educacional que recepciona, agasalha e dá espaço para a atuação de todos: gestores, professores e outros funcionários, alunos e famílias. Cada um da sociedade poços-caldense que pisa o tablado desempenha um papel especial, deixando a sua marca, facilmente reconhecida, por uma amarração feita na grande teia da aprendizagem.
Na viagem pelo tempo, é possível visitar as cadeiras ocupadas por importantes nomes que se empenharam na construção de uma escola que se tornou referência em promover uma formação não somente acadêmica, mas, sobretudo, humanizada, que incentiva o protagonismo juvenil, a valorização das relações humanas, das emoções e das particularidades de cada ser.
Ademais, ecoando no espaço das salas de aula, podem ser ouvidas vozes que “ cantaram para fazer adormecer as crianças e acordar os homens”, aconchegaram no colo e, ao mesmo tempo, despertaram para a criticidade e participação social; retinem discursos mediadores que colaboraram para que os aprendizes encontrassem sua rota.
Há também de se encontrar, no meio do caminho, sinais de braços que cuidaram da limpeza, do nascer das árvores e flores no jardim, de purificar e colorir o espaço escolar; e sentir, passeando pelo ar, o sabor e o aroma das refeições preparadas por mãos amorosas e dedicadas que alimentaram e alimentam estômagos e almas.
No percurso de regresso, dar-se-á atenção às paredes, que têm ouvidos e não ocultam mistérios. Elas podem compartilhar contos e lendas que permeiam a origem da escola e acompanham sua trajetória, povoando a imaginação popular.
No presente 22 de março, dia festivo, de resgate saudoso , despertar-se – á o desejo de um querer sempre mais… por mais 100 anos de David Campista, pela perpetuação do aprender, do incentivo à busca independente, da formação para a liberdade de pensamento e expressão, do saber fazer escolhas pelo bem coletivo, da força em se abarrotar de sonhos, mas, ainda assim, armazenar leveza e emplumar-se para ruflar, porque são pássaros sem asas cortadas que fazem revoada, migrando dos céus da Serra de São Domingos, que abriga, aos seus pés, o imponente e centenário prédio escolar, para o mundo!