Formato

Os acordos entre as maiores redes sociais e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra fake News nas eleições podem dar resultados nas eleições ano? O que se viu nesta última semana é que o YouTube divulgou sua política contra desinformação nas eleições e o Telegram assinou formalmente seu compromisso com o TSE. Dessa forma, as redes sociais e os apps de mensagem que reúnem mais usuários no país estão com acordos firmados para analisar conteúdo e trocar informações com a Justiça Eleitoral.

Desde a década passada, empresas de tecnologia são criticadas por falta de ações para conter a circulação de notícias falsas. Assim, muitas adotaram, em anos recentes, medidas para tentar diminuir o problema.

Para o pesquisador e professor da USP Pablo Ortellado, o problema da desinformação é que reforça crenças e identidades que uma pessoa já tem e são muito fortes. “Se você pergunta se a pessoa está atenta às fake news, ela está, mas para as que vêm do lado adversário”.

Então, o assunto é bem mais complexo e não depende só de acordos com plataformas, vai muito mais além que isso.

No passado nós tínhamos os panfletos anônimos com informações falsas nas campanhas. Parece que só o formato é que mudou, as intenções continuam as mesmas.

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