Poços de Caldas, MG – As pessoas idosas, nos últimos anos, além de uma expectativa de vida aumentada, têm tido mais acesso a informações. Assim, elas garantem a oportunidade de serem mais participativas na sociedade, entendendo que podem viver melhor e também lutar por seus direitos. Essas mudanças têm refletido na hora de votar, muito mais idosos buscam conhecer candidatos e saber de planos de governo para exercerem o direito de escolher quem dirige os rumos do país.
Em Poços de Caldas, há 16.683 eleitores entre 60 e 69 anos e 14.210 votantes acima de 70 anos.
“É importante que a pessoa idosa também tenha participação ativa na sociedade, pois apenas ela sabe de suas reais necessidades. Votar é um ato de muita relevância, possibilitando que o idoso busque mudança e inclusão social. Eu na qualidade de presidente de mesa, que já exerci em eleições, nunca tive a coragem de falar para um idoso que ele ou ela não precisaria mais votar. Eles levantam cedo, se arrumam, colocam seu título de eleitor no bolso e vão exercer seu direito e a sua cidadania”, diz Paulo Danilo Vieira, militante pelos direitos dos idosos em Poços de Caldas.

Exercendo a democracia
Idosos poços-caldenses contam porque, apesar da não obrigatoriedade, ainda vão às urnas exercer o direito de voto.
“Eu voto porque acredito na democracia. Depois dos 70 anos, não somos mais obrigados a votar, mesmo assim eu gosto de ir para exercer o meu direito como cidadão e também para escolher um candidato adequado para o poder, seja municipal, estadual ou federal”. Oswaldo Valdivino Balbino, 82 anos
“Vou votar porque, claro, quero que meu candidato ganhe. Mas também porque tenho muito amor pelo Brasil, que merece bons governantes. Além disso, o fato de ir às urnas aumenta a minha autoestima, pois mostra que mesmo sendo considerada idosa ainda posso ajudar o país a tomar decisões a favor do povo”. Janete Passoni Braido, 75 anos
“Acho importante por duas razões: o Brasil precisa mudar para melhor e os eleitos têm grande parte nisso e eu tenho consciência que meu voto é importante. Se eu resolvo não votar, o pior candidato pode vencer”. Gabriel Cesar Maiochi, 85 anos.

Delma Maiochi
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