Poços de Caldas, MG – Duas mulheres e um homem, todos do Estado de São Paulo, foram presos na tarde de ontem (13) pela Polícia Militar, no centro da cidade, suspeitos de envolvimento em golpes em uma das agências da Caixa Econômica Federal. O trio, segundo foi apurado, usava documentos falsos para sacar grandes quantias do programa saque aniversário do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Foi a desconfiança de funcionários do banco e a denúncia feita à PM que resultaram não só não prisão do grupo, mas também na apreensão de diversos documentos e recuperação de cerca de R$8,5 mil sacados indevidamente.
A denúncia chegou ao conhecimento da PM por volta das 14h. Equipes se dirigiram à agência da Caixa, que fica na esquina das ruas São Paulo com Santa Catarina, onde prenderam uma das supostas golpistas e um homem que já havia feito um saque pela manhã naquela mesma agência, e que aguardava a comparsa do lado de fora do banco. Os policiais identificaram ainda mais uma suposta envolvida nos crimes que foi presa na rua Marechal Deodoro. Depois de uma série de informações falsas, contradições e apresentação de documentos falsificados, foi apurado que o trio detido tem como verdadeiras identidades Robson da Silva Ribeiro, 32 anos, Cláudia Gomes Corrêa, 47 anos, e Giovanna Marino de Almeida, 21 anos.
Os funcionários do banco disseram à polícia que o nervosismo das mulheres ao apresentarem a documentação falsa para saque de aniversário do FGTS chamou a atenção. Naquela ocasião, Ribeiro já havia retirado mais de R$12 mil usando para isso documento com sua foto, mas em nome de outra pessoa.
Foi dando continuidade às buscas por informações que a PM conseguiu encontrar outros documentos também falsificados, com fotos dos suspeitos, em um Corsa Sedan estacionado na rua Marechal Deodoro. No carro, além de 15 carteiras de identidade falsas também foi encontrado o dinheiro levantado no banco pela manhã.
Os três presos foram encaminhados para a delegacia e tiveram as prisões em flagrante pelo crime de estelionato ratificadas. A Polícia Civil deve dar agora continuidade às investigações para apurar quais outros valores já foram sacados indevidamente pelo grupo, quem são as vítimas lesadas pela quadrilha e quais outras pessoas podem estar ligadas aos criminosos.
ADRIANA RODRIGUES
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