Saúde
O porcentual de gastos do governo brasileiro com a saúde da população é um dos mais baixos do mundo. Equivale a 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) e só é maior que o do México, cuja administração investe 2,7% do seu PIB em saúde. Os números fazem parte da pesquisa Conta-Satélite de Saúde, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada esta semana.
Entre 2010 e 2019, as despesas com bens e serviços de saúde no Brasil aumentaram de 8,0% do PIB para 9,6% do PIB. O aumento, no entanto, saiu do bolso dos brasileiros. O gasto governamental se manteve relativamente estável ao longo desse período, enquanto o das famílias aumentou.
Apesar de pagar impostos altos o brasileiro não tem atendimento médico de qualidade. Quem tem condições ainda tem que arcar com planos particulares, mas isso também não é garantia de bons serviços. Não é uma situação recente, o sistema de saúde vem tendo problemas durante muito tempo. O que pode ter agravado nos dias atuais é a pandemia, que levou o sistema além do limite.
Uma explicação seria este levantamento de que os investimentos são poucos e além de poucos, mal aplicados.