Fundos
O maior interesse nas coligações partidárias são os fundos partidários. O dinheiro público que financia as campanhas destinados a cada partido. Juntos, teoricamente, se somariam os recursos e, com isso, o caixa da campanha seria beneficiado. Mas parece
que é só teoria, quando se trata de dinheiro o negócio complica, enfiar a mão no bolso, mesmo que o dinheiro seja público, é um fator complexo. É o caso da chamada coligação da terceira via, que tem a senadora Simone Tebet na cabeça de chapa para a disputa eleitoral. Com a saída do tucano Dória, abriu um leque para a senadora com o poio de uma parte do PSDB. Sim, uma parte, porque o partido está ainda dividido, uma ala quer a volta do Eduardo Leite, que disputou a prévia com Dória. Outra
ala tucana estaria interessada no apoio ao Lula e outra apoia Bolsonaro. Ou seja, um partido sem rumo é o que se pode
dizer dos tucanos no momento.
Quanto ao dinheiro, líderes dos tucanos já deram sinais que a senadora não teria dinheiro do partido mesmo com o apoio oficial. A reunião marcada para ontem, dia 24, foi adiada e tudo fica incerto na coligação da tal terceira via. O partido reagendou o encontro
para 2 de junho, com a participação das bancadas na Câmara e no Senado Federal. Dizem que os tucanos querem ver o desempenho da senadora nas pesquisas nesse período sem a participação de Dória. Ou seja, agora a pressão para crescer nas pesquisas está toda
sobre Tebet, que tem marcado índices de 1% a 2% nas sondagens. Durma com um barulho desce.