CPI

Se há uma coisa que político gosta é de uma Comissão Parlamentar de Inquérito mais conhecida como CPI. E se a CPI puder então atrapalhar a vida do governo numa véspera de eleição é tudo que a oposição precisa para jogar pedras no caminho da reeleição do presidente. Mas o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, tomou uma decisão que não agradou nem pouco os que esperavam um holofote aceso durante a campanha eleitoral com apoio da mídia que odeia o governo. Pacheco concordou que precisa sim que se apure o que aconteceu nos bastidores so Ministéro da Educação onde pastores teriam negociado facilidades, mas o senador disse que isso tem que ser feito depois das eleições. É tudo que a oposição não quer e ameaçou ir aos tribunais mais precisamente ao Supremo Tribunal Federal (STF). Mas esta empreitada também parece que vai das com os burros nágua porque a maioria dos ministros do (STF) que está trabalhando nesta primeira quinzena de julho, durante o recesso do Judiciário, se mostra disposta a evitar novos embates políticos. Com isso, ficam reduzidas as chances de a oposição obter uma decisão favorável, caso recorra à Corte para assegurar a abertura da CPI.
Na prática, essa decisão – tomada em conjunto com líderes de partidos – foi interpretada por muitos no Congresso como uma forma de enterrar de vez a CPI. Que venha a campanha eleitoral.