Manipulação
É normal ser ameaçado de manipulação em campanhas eleitorais. A única diferença desta artimanha política é que os modos de operação mudaram com o tempo. Bem antes já tivemos o voto de “cabresto”, aquele que alguém dirigia o eleitor para urna e para o voto. Depois vieram os cabos eleitorais que tinham a função de convencer você a votar em determinados candidatos e trabalhavam muito com panfletos e os chamados “santinhos”. Depois vieram as divulgações nas televisões e rádios, o que tornou muito popular as campanhas e o tempo de TV e rádio virou moeda partidária. Com a revolução digital, tudo isso que existiu anteriormente agora está em um só lugar, ou seja, no seu celular. O eleitor tem hoje o poder de receber todas as informações possíveis das campanhas eleitorais, as boas e as ruins. Mas uma coisa não mudou nestes tempos. A vontade de manipular o eleitor continua a mesma.
Então, hoje em dia para tentar fugir deste esquema violento é preciso tomar uma decisão: se recusar a ser manipulado por quem quer que seja e procurar analisar os fatos e não as versões.
Não se pode apagar a história, contra fatos não há argumentos. O mar da desinformação está aí e se aproximam grandes tempestades. Navegar nestas turbulências é o grande desafio do eleitor que não quer se deixar levar pelas ondas.