Recenseadores do IBGE promovem paralisação nesta quinta-feira em Poços

Poços de Caldas, MG – O Censo 2022, organizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem menos de um mês de pesquisas e já existe um movimento dos recenseadores denunciando problemas na operação censitária. Em Poços de Caldas, assim como nacionalmente, haverá uma paralisação nesta quinta-feira (1) em protesto às dificuldades enfrentadas por esses trabalhadores e por uma abertura de diálogo com o Instituto.
Um dos recenseadores de Poços, que terá seu nome preservado, diz que há um grupo organizado, representando cerca de 1/4 do total desses trabalhadores ativos na cidade.
“Temos cerca de 90 recenseadores ativos na cidade no momento e passamos por algumas dificuldades que precisam ser sanadas, entre elas o pagamento do transporte antecipado para poder trabalhar e ajuda com alimentação. Eu mesmo estou a 30 minutos de deslocamento a pé do setor de trabalho”, comenta.
Ele também informa que o movimento começou em Salvador-BA e tem se espalhado pelos país em vários Estados e cidades.
“Por enquanto o IBGE tem apenas soltado notas de desculpa no perfil oficial no instagram, mas isso não normaliza a nossa situação. Depois de um comunicado no último dia 23, sobre os atrasos de ajuda de custo dos treinamentos e com relação à demora nos pagamentos de setores, não houve mais comunicação oficial. Por isso resolvemos aderir ao movimento de paralisação nesta quinta-feira. Esta paralisação é uma advertência, mas estamos nos organizando cada dia que passa, tanto no Estado quanto no país. Sabemos a importância do censo e queremos trabalhar, mas se não tivermos condições dignas de trabalho entraremos em greve”, finaliza o recenseador.
As principais reivindicações são: correção das taxas que estão com valores defasados, aumento da taxa do adiantamento de 50% para 80%, calculadora do IBGE com taxas reais, não projeção, de ganho real, pagamento do transporte antecipado e ajuda com alimentação, canal de atendimento para o recenseador, comunicação extrajudicial para as pessoas que não quiserem responder, tirando a obrigação do recenseador depois de quatro retornos, pagamento do IBGE de transporte e domicílio toda vez que tiver que fazer retorno, pagamentos de todos os débitos do IBGE, aumento da taxa de recusas e ausências para 20%.
De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do IBGE (Assibge), questões como remuneração inadequada, atrasos nos pagamentos de ajuda de custo, falta de um protocolo institucional para tratar a violência no trabalho nas ruas, insegurança em procedimentos técnicos para realizar o trabalho de campo e falta de divulgação da pesquisa são problemas denunciados pelos trabalhadores contratados.
O sindicato ainda reitera que o corte no orçamento do Censo reflete em baixas remunerações, rotatividade de pessoal e em uma divulgação precária. “O número insuficiente de servidores efetivos do IBGE tem resultado em um suporte inadequado ao pessoal temporário. Esses fatores estão diretamente relacionados aos problemas relatados pelos recenseadores”, pontua o sindicato.

IBGE
Em comunicado emitido em 23 de agosto, em rede social oficial, o IBGE diz que reconhece e pede desculpas pela demora na liberação do pagamento do trabalho de coleta dos recenseadores. “O Instituto informa que está comprometido em reduzir estes prazos, acompanha as mudanças que serão divulgadas em breve em relação aos pagamentos solicitados até dia 18 de agosto referente à ajuda de locomoção e diárias já foram regularizados. Sobre os pagamentos de ajuda de treinamento ainda a algumas demandas residuais estão sendo resolvidas caso a caso pelo IBGE e suas respectivas unidades estaduais”.

 

Delma Maiochi
delmaiochi@hotmail.com

 

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