Tensões
O Brasil realizará as eleições presidenciais mais polarizadas em décadas no próximo mês e isso provoca muitas tensões nas campanhas e entre os eleitores que se dividem na preferência entre os dois principais candidatos.
A divisão entre esquerda e direita também contribui para o aumento das tensões porque durante muitas décadas esta separação ideológica não era tão segmentada como agora. Um candidato assumidamente de direita na competição provoca o acirramento. Em outras eleições os adversários não tinham esta distância ideológica tão grande.
Outro fator que tem colocado mais lenha na fogueira eleitoral é que grande parte da imprensa está nitidamente contra o governo e não dá trégua nos editoriais negativos. Nesta “guerra” pela conquista do voto o eleitor às vezes se vê sem rumo com tanta informação sendo rebatida a todo instante. Este fator sobe mais a temperatura com as redes sociais a todo vapor. Apesar da promessa de controle, o que se vê é um total descontrole até mesmo nas propagandas eleitorais onde os marqueteiros tentam desvirtuar os fatos dando cara de legalidade. Não mudou muito neste quesito.
Apesar dos entusiasmos e dos exageros de parte da imprensa e de alguns eleitores mais fanáticos, o que se espera mesmo é uma eleição tranquila como todas as outras anteriores.