Filtro
O eleitor mais atento às eleições precisa usar um filtro para definir seu voto, caso ainda esteja indeciso. Isto mesmo, o filtro seria necessário para tentar entender ou analisar com mais profundidade em quem votar. Se o eleitor está atento às campanhas eleitorais ele corre o risco de ficar ainda mais confuso com a quantidade grande de ataques aos adversários e poucas propostas de governo. Nos debates políticos a situação é a mesma, estão focando muito em ataques pessoais e tentando desqualificar o adversário. As propostas ficam em segundo plano e, muitas vezes, nem são citadas na verdade.
Se as urnas acompanharem as previsões, nós teremos opções que são apenas mais do mesmo. Do lado direito o governo tenta consolidar sua política, que enfrentou, é verdade, muitas adversidades como pandemia e problemas bélicos do outro lado do mundo. Para a esquerda temos um requentado de política desastrosa com manchas de corrupção nunca vistas na história recente do país. Ou seja, o eleitor brasileiro não tem muito o que fazer, não vê propostas concretas para o futuro e está vendo pela frente apenas uma “guerra” onde o roto fica falando do rasgado.
Enfim, se as previsões se confirmarem o eleitor terá que filtrar a atuação e o passado de cada candidato para escolher o seu preferido. Uma tarefa difícil.