Poços de Caldas, MG – Decisão de não proibir venda de bebidas alcóolicas durante as eleições deste ano foi deliberada pelo governo do Estado de Minas Gerais, pelas forças de segurança e pelo Tribunal Regional Eleitoral. Nenhuma norma será editada no sentido de instalar a chamada “lei seca” para os mineiros. O pedido foi feito pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG).

A presidente da Associação dos Bares e Restaurantes de Poços de Caldas (Abre) Gina Remédio Carneiro diz que já não era sem tempo essa atitude.

“A lei seca é uma medida ineficiente que só prejudica os empresários do setor de bares e restaurantes. Já não era sem tempo a sua derrubada. Estamos tentando desde 2018, muitas conversas com deputados, secretários e até com o governador. Finalmente foi reconhecida sua ineficiência”, pontua ela.

Gina ainda acrescenta que aos domingos o faturamento de bares e restaurantes é bem maior que durante os dias da semana. “Seriam dois domingos do mês sem vender bebidas alcoólicas, o setor ficaria muito impactado financeiramente. O lucro dos estabelecimentos já está comprometido com a situação da economia. Esta liberação é muito bem-vinda”, finaliza.

O ofício em resposta à Abrasel informou que o Poder Executivo de Minas Gerais não adotará medidas de restrição à comercialização e ao consumo de bebidas alcoólicas nos dois turnos das eleições, 2 e 30 de outubro.

Estados

Pelo menos oito Estados anunciaram que vão restringir a venda de bebidas alcoólicas no dia das eleições para evitar perturbações durante a votação. Nestes Estados, a Lei Seca vai valer para o próximo domingo (2), primeiro turno do pleito, e em 30 de outubro, no caso de um segundo turno.

Até o momento, Acre, Amazonas, Roraima, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná e Tocantins já anunciaram a proibição. As demais unidades da Federação ainda avaliam a possibilidade de adoção da Lei Seca. (com informações da Agência Brasil)

Delma Maiochi

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