Numa eleição acirrada como esta e cheia de paixão é normal que as pessoas, principalmente os que perderam, sintam-se frustradas com as expectativas. E as reações podem ser várias, tristeza, indiferença, revolta e etc.
Estamos lembrando isso para falar a respeito das paralisações nas estradas e da revolta das pessoas com a eleição. Um ato que não tem nenhum sentido no momento, mas que mostra que as pessoas precisam destes subterfúgios para sentirem que fazem parte de um projeto.
Até os mais calejados na política sentem os efeitos da derrota nas urnas porque não tem nada mais frustrante do que a sensação de perder quando se tem um grupo junto, que acredita em você e nas suas ideias. E quanto maior o grupo, maior a frustração.
O mundo acabou com a eleição? Não, o mundo continua girando e temos pela frente o desafio de ser melhor, mais competente, mais inteligente até que a próxima derrota nos deixe sem rumo e se perguntando: onde foi que eu errei?
