“Poços É Jazz Festival” se consolida como um grande evento cultural
Poços de Caldas, MG – Foi histórico! Isso é o que público do “Poços é Jazz Festival” disse ao finalizar a terceira edição do evento. Foram três dias de programação que contou com grandes nomes do jazz nacional/internacional e literatura com bate-papos com biógrafos e escritores. Além da escolha pontual dos shows e mesas literárias, a curadoria do festival acertou em cheio no local do evento.
Lindamente decorado pela organização e somado à já bonita decoração da cidade, a pracinha Dr. Pedro Sanches de Lemos, lateral do Palace Hotel, ganhou “ares de mediterrâneo” no último final de semana. Aprovado pelo público, parceiros, expositores e patrocinadores, o local é adequado para esse tipo de proposta, ou seja, eventos intimistas para um público que curte arte, boa música, literatura e ambientes “cool”.
Para a GSC Eventos Especiais, realizadora do evento, o resultado saiu acima do esperado. “Quando escolhemos aquele local para eu já tive a certeza que ali seria o adequado para o formato do evento, que inclui boa música com a literatura, em um ambiente descontraído, familiar e intimista”, conta Gisele Ferreira. “A pracinha ficou repleta de crianças, jovens e famílias inteiras, ocupando os jardins de forma ordeira e ao estilo “Central Park de New York”, diz ela.
Já para os expositores o resultado foi muito bom. Para Sandra da Loren, as vendas foram acima da expectativa além dela ter aprovado totalmente o formato do evento. “Para nós foi muito bom e o evento foi maravilhoso, muito diferente dos que estamos acostumados na cidade”. Para Gina Carneiro, o local também foi totalmente adequado. “É o tipo de evento que gostamos muito de fazer, mais “light”, público seleto, arte e cultura de alto nível”, enfatiza ela.
Até para os expositores de destilados e de churros o evento trouxe resultado. Ambos garantiram seus espaços nas próximas edições.
Já para a livraria presente no evento, foi uma grande surpresa. Eles já frequentam a Feira do Livro de Poços e participar do festival de jazz foi “uma descoberta boa”, segundo Edésio. “Os livros da Elza Soares esgotaram rapidamente, durante a mesa com o Zeca Camargo, foi uma ideia ótima essa de juntar o jazz e a literatura”.
A chocolateria de frente ao festival criou até um drink especial chamado “poços é jazz” e que de tão bom continuará no cardápio direto.
O escritor, biógrafo e músico Júlio Maria, jornalista do Estadão que participou da mesa sobre Elis Regina e Ney Matogrosso, também ficou surpreso com a qualidade e formato do evento. “Estou acostumado a cobrir grandes eventos de música mundo afora, mas esse Poços é Jazz me surpreendeu pela beleza, programação excelente, público participativo e qualidade do local e da cidade como um todo. Esse festival é a cara de Poços de Caldas”.
Além dele, a curadoria preparou ainda a mesa de bate-papo sobre Raul Seixas e Elza Soares, com a participação dos jornalistas e biógrafos Jotabê Medeiros e Zeca Camargo, respectivamente.