De boca aberta

Hugo Pontes
Professor, poeta e jornalista

Sempre que necessário estaremos boquiabertos em relação aos fatos que precisam ser denunciados e, ou, mostrados.
Há um velho discurso em que o foco é dizer que “para governar é preciso fazer alianças”.
Com isso, naturalmente, rasgam-se os manuais e o discurso supera a ideologia, a filosofia. E, assim, os preceitos ético-partidário, os interesses coletivos e dos eleitores são varridos para o fundo do poço.
Rasgadas todas as convenções, tem lugar o fisiologismo, os interesses grupais e os individuais daqueles que se aboletam no poder a cada quatro anos, pois – pela falta de coerência política – os eleitores percebem e – com seus votos – varrem os governantes de plantão os quais – colocados pela população crédula (prestem a atenção: crédula e não burra como muitos costumam adjetivar), fazendo o discurso do “vamos fazer diferente”, “vamos atender aos reclamos da sociedade”, “vamos aproveitar os funcionários de carreira”, “vamos economizar”, “vamos usar o dinheiro público com parcimônia” e assim vamos…
Infelizmente o personalismo fala mais alto. O compadrio esvazia qualquer ideologia.
E nisso pecam todos os partidos. Daí o não-envolvimento da população nas questões partidárias e governamentais. Daí vem o sinônimo para político: ladrão, corrupto, safado, falso, oportunista e tantos outros impublicáveis, mas que todos imaginam quais sejam.
Resultados como o do Mensalão, Lava a Jato ou Lava Jato(?) ou outras CPIs mostram o quanto o povo se decepciona com os atos do Executivo e do Legislativo.
Por sua vez, o Judiciário, tentando moralizar o quadro caótico existente, muitas vezes é taxado de radical e tendencioso, numa busca casuística de desautorizar as suas ações.
Pelo lado político-partidário, sente-se o esfacelamento das doutrinas de todos os partidos que – a cada reunião eleitoreira e de conchavos – busca a sua aliança com o vencedor. Para tanto, tais agremiações tornaram-se federações partidárias e, em cada Estado, a cada eleição um arremedo de representantes do povo.
O resultado acaba sendo o que vimos neste início de 2023, início de novo governo. Um momento caótico, que merece o repúdio de toda a sociedade, ocasião em que o radicalismo, a ignorância conduziu um grupo de terroristas para invadir a Praça dos Três Poderes, em Brasília-DF e depredar todos os prédios em uma atitude raivosa e ignorante, sem mesmo que essa horda soubesse o que estavam fazendo contra as normas constitucionais.
Se dúvida, foi uma afronta ao país, aos governantes e sobretudo ao povo que, em última análise, é quem paga a conta através dos impostos que são cobrados desde a compra de uma agulha, um quilo de feijão, ou de um automóvel.

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