Uso de bicicletas motorizadas por condutores inabilitados colocam vidas em risco

Poços de Caldas, MG – A cidade vem enfrentando um problema cada vez mais comum nas suas ruas: o abuso na condução de bicicletas motorizadas sem segurança e por condutores inabilitados e menores de idade. Infelizmente, muitas pessoas têm se aproveitado desta condição para utilizar esses veículos sem a devida autorização e equipamentos de segurança, o que tem causado uma série de riscos para a segurança dos cidadãos.

As bicicletas motorizadas ou ciclomotores, como assim são definidas pelo CTB (Código de Trânsito Brasileiro), são bicicletas que possuem motor a combustão com capacidade que varia entre 30 cilindradas chegando até 50 cilindradas.

Estes veículos estão causando a maior confusão entre os brasileiros que, em virtude da analogia ao termo bicicleta, acreditam equivocadamente que estão dispensados do porte de habilitação e documentação.

É possível dirigir uma bicicleta elétrica a partir dos 16 anos de idade, sem a necessidade de habilitação e placa. Porém, para isso, o veículo deve ter uma potência máxima de 250 watts, alcançar velocidade máxima de até 25 km/h, não ter acelerador e o motor tem de funcionar apenas enquanto o ciclista estiver pedalando. Além disso, o condutor deverá usar capacete, e o veículo deverá ter buzina, retrovisores, sinalização noturna e velocímetro.

Aos olhos da legislação de meios de transportes, este veículo é um tipo especial de bicicleta. Sendo assim, deve circular em ciclovias e ciclofaixas ou, quando inexistentes, nas margens das vias, da mesma forma que uma bike sem motor.

É importante destacar que o abuso na condução de bicicletas motorizadas sem segurança e por condutores inabilitados não é apenas uma questão de segurança pública, mas também é uma infração grave, que pode resultar em multas, apreensão do veículo e até mesmo prisão. As autoridades de trânsito de Poços de Caldas estão comprometidas em combater esse problema, mas a população também tem um papel fundamental na denúncia de condutores irresponsáveis.

Foto e vídeo: Mantiqueira