Pensão
A pensão para filhas solteiras de ex-servidores públicos é um tema que gera muita controvérsia no Brasil. De acordo com um levantamento recente da Controladoria-Geral da União (CGU), mais de 60 mil mulheres recebem pensões de até R$ 39 mil por mês, o que representa uma despesa anual de R$ 3 bilhões aos cofres públicos.
No entanto, a CGU também identificou que 4 mil mulheres estão recebendo esses pagamentos de forma irregular, burlando a legislação que lhes garantiu o benefício. Com o cruzamento de dados de cartórios de todo o país, a CGU descobriu que 2,3 mil mulheres se casaram ou mantêm união estável, o que as torna inelegíveis para continuar recebendo a pensão. Além disso, outras 1,7 mil ingressaram no serviço público, outra condição vetada pela lei.
Esses pagamentos irregulares custam aos cofres públicos R$ 145 milhões por ano. Ou seja, além de um absurdo esse pagamento ainda tem fraudes sem a devida punição..
Embora o benefício de pensão para filhas solteiras de ex-servidores públicos seja previsto em lei, é importante lembrar que o país enfrenta uma grave crise econômica e fiscal, e que a fiscalização rigorosa de benefícios como este é fundamental para garantir a sustentabilidade das finanças públicas.