Caso de mulher sepultada viva pode estar ligado a guerra de facções na Zona da Mata de MG

Ubá, MG – Visconde do Rio Branco, uma pequena cidade no estado de Minas Gerais, com uma população de 43.000 habitantes, vem sofrendo uma onda de violência nos últimos dois anos. A escalada da violência é inversamente proporcional ao tamanho da cidade. A guerra entre as facções mineiras, patrocinadas pelo narcotráfico do Rio de Janeiro, virou alvo do Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público de Minas Gerais. Desde 2020, 81 pessoas foram presas em conexão com o conflito, número que surpreende até os investigadores. São homens que fazem parte de grupos de extermínio envolvidos em pelo menos 20 homicídios.

O recente caso de uma mulher espancada e enterrada viva por dois traficantes chocou o país. Porém, não é um caso isolado, pois outros casos já foram investigados pelo Gaeco. Em outubro do ano passado, uma chacina com cinco mortos já espalhava o terror entre os moradores de Visconde do Rio Branco. A ação foi uma emboscada realizada por integrantes de uma facção contra traficantes rivais. Entre as vítimas estavam adolescentes de 15 e 16 anos. Não se sabe se todos estavam envolvidos com o tráfico de drogas. E os assassinatos não pararam por aí.

A primeira operação contra essas facções, chamada de Duplo Impacto, foi realizada em 2020. Vinte e nove líderes do tráfico de drogas foram presos, a maioria ligada à maior facção do Rio. Todos foram condenados por 61 crimes, incluindo associação criminosa, corrupção de menores, tráfico de drogas e homicídio. Depois vieram as Operações Heras I e II, onde 52 suspeitos foram presos entre setembro do ano passado e a segunda quinzena deste mês. Outras operações menores foram realizadas, sempre com as Polícias Militar e Civil.

O esquema operado por essas quadrilhas envolve lavagem de dinheiro, o que dificulta as apreensões. Em apenas uma das residências dos alvos, agentes do Gaeco apreenderam R$ 500 mil em espécie. O Ministério Público também percebeu uma mudança no comportamento dos criminosos em relação aos policiais. “Não tivemos muitos casos de bandidos agredindo policiais. De repente, houve ataques contra agentes. No ano passado, um policial foi baleado em Ubá, município vizinho a Visconde do Rio Branco”, alerta promotor do Gaeco Breno Costa da Silva Coelho.

Coelho acredita que a proximidade com o Rio intensificou a cooperação entre as facções. “Até alguns criminosos que cumprem pena em Minas Gerais têm facilitado essa troca. Boa parte da droga que entra em Minas Gerais vem do Rio de Janeiro.

 

Foto: Polícia Militar de Minas Gerais (Divulgação)

Jornal O Noticiário – Fonte: Assessoria de Comunicação 21º BPM

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