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O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, alertou em uma reunião fechada com investidores que, apesar da desaceleração da inflação no Brasil em março, a pressão para a alta dos preços ainda persiste. Segundo ele, a demanda relativamente forte é um dos principais componentes dessa pressão. Campos também destacou que as expectativas de queda de juros de longo prazo estão se deteriorando desde novembro do ano passado, possivelmente devido à nova política de gastos públicos adotada pelo presidente Lula.
Para combater a pressão de demanda, o Copom manteve a taxa de juros da economia elevada, o que gerou críticas e uma campanha contra Campos liderada por Lula e apoiada por aliados petistas e de outros partidos de esquerda. As expectativas de influência para 2024 e 2025 estão piorando, segundo o Boletim Focus, que capta as projeções de analistas de mercado. Diante desse cenário, é importante que o Banco Central continue monitorando a defesa e adote medidas para garantir a estabilidade dos preços e da economia brasileira. A política do gastar e depois ver o que dá pode em princípio ter reflexos positivos, mas a conta a pagar sempre tem data de vencimento.