Poços de Caldas tem saldo positivo na geração de empregos em março
Poços de Caldas, MG – Os números de geração de empregos em Poços de Caldas, divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego, apresentaram um balanço positivo para o mês de março. A cidade registrou 2.615 admissões em relação a 2.422 desligamentos, totalizando um saldo positivo de 193 empregos gerados.
Seguindo a tendência nacional, o município conseguiu gerar novos postos de trabalho em meio à pandemia e à crise econômica que afetou todo o país. O setor que mais se destacou foi o de serviços, com a criação de 124 novas vagas de emprego, seguido pelo comércio, com 52 novas contratações.
O desempenho positivo do mercado de trabalho em Poços de Caldas é reflexo das políticas públicas voltadas para a geração de emprego e renda na cidade, além do esforço das empresas locais em manter seus quadros de funcionários.
No entanto, apesar do saldo positivo, ainda há desafios a serem enfrentados, como a redução da informalidade e a geração de empregos em setores que ainda não se recuperaram totalmente da crise, como o turismo.
Mesmo assim, a notícia de que Poços de Caldas registrou saldo positivo na geração de empregos em março traz alento para a população e mostra que a cidade está no caminho certo para superar os desafios e garantir um futuro mais próspero para todos.
Minas Gerais
Minas Gerais registrou saldo positivo de 38.730 empregos com carteira assinada em março deste ano, conforme dados divulgados nesta quinta-feira (27/4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), relacionados ao novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado se deve à admissão de 255.626 trabalhadores e desligamento de outros 216.895 no período. De 2019 a março de 2023, foram criados no estado 660.916 vagas de empregos formais.
No mês passado, o estado ficou em segundo lugar no ranking do país, atrás apenas de São Paulo, que teve saldo de 50.768 empregos. Os números se tornam ainda mais relevantes se comparados a março de 2022, quando houve saldo positivo de 22.901 empregos formais, 15.820 a menos do que em igual mês deste ano.
Brasil
Após dois meses de recuo, a criação de emprego formal subiu em março. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, 195.171 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
A criação de empregos cresceu 97,6% maior que a do mesmo mês do ano passado. Em março de 2022, tinham sido criados 98.786 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores. A abertura mensal de vagas atingiu o maior nível desde setembro do ano passado.
Nos três primeiros meses do ano, foram abertas 526.173 vagas. Esse resultado é 15% mais baixo que no mesmo período do ano passado. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores. A mudança da metodologia do Caged não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.
Setores
Na divisão por ramos de atividade, quatro dos cinco setores pesquisados criaram empregos formais em março. A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 122.323 postos, seguido pela construção civil, com 33.641 postos a mais. Em terceiro lugar, vem indústria de transformação, de extração e de outros tipos, com a criação de 20.984 postos de trabalho.
O nível de emprego aumentou no comércio, com a abertura de 18.555 postos. Somente a agropecuária, pressionada pelo fim da safra de vários produtos, extinguiu empregos com carteira assinada no mês passado, com o fechamento de 332 vagas.
Destaques
Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com a abertura de 44.913 postos formais. A categoria de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas abriu 35.467 vagas.
Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 17.876 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou a indústria extrativa, que abriu 1.566 vagas. As estatísticas do Caged apresentadas a partir 2020 não detalham as contratações e demissões por segmentos do comércio. A série histórica anterior separava os dados do comércio atacadista e varejista.
Regiões
Todas as cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em março. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 113.374 postos a mais, seguido pelo Sul, com 37.441 postos. Em seguida, vem o Centro-Oeste, com 22.435 postos. O Nordeste abriu 14.115 postos de trabalho, e o Norte criou 10.077 vagas formais no mês passado.
Na divisão por unidades da Federação, 22 registraram saldo positivo, e cinco extinguiram vagas. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (50.768 postos), Minas Gerais (38.730) e Rio de Janeiro (19.427). As maiores variações negativas ocorreram em Pernambuco (5.266 postos), Paraíba (815) e Rio Grande do Norte (78).