Setembro Amarelo: ANS reforça a importância da prevenção ao suicídio

Brasília, DF – A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) apoia a campanha Setembro Amarelo, que visa alertar e reforçar os cuidados sobre saúde mental e prevenção ao suicídio. Segundo o Ministério da Saúde, são registrados cerca de 12 mil suicídios todos os anos no Brasil, uma realidade preocupante e que, infelizmente, tem afetado principalmente os jovens. A maioria dos casos está relacionada a transtornos mentais: em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias. Em razão disso, a Agência chama a atenção para o cuidado com a saúde mental e a prevenção do agravamento de doenças. 

Em meio a esse cenário, a ANS vem buscando impulsionar uma mudança no modelo de atenção à saúde hegemônico no setor, a partir do estímulo à adoção, por parte das operadoras de planos de saúde, de práticas cuidadoras e integrais, como a implantação de programas de Promoção de Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças (Promoprev). Dos 1.164 programas cadastrados ou informados na ANS em janeiro de 2023, 237 abordam temas referentes à saúde mental.   

“É primordial que todos os profissionais que trabalham com saúde estejam capacitados a detectar, de forma precoce, os sinais de alerta para que possam acompanhar atentamente as pessoas, ainda mais aquelas que tenham alguma doença já diagnosticada. Os serviços de saúde devem estar preparados para auxiliar nessas situações”, alerta o diretor-presidente da ANS, Paulo Rebello. 

Sinais de alerta  

É importante estar atento a simples mudanças que indiquem comportamentos que podem evoluir para o suicídio. Confira alguns sinais que podem ser percebidos, de acordo com o Ministério da Saúde: 

– Aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais (falar constantemente que dará fim à vida);  

– Preocupação exacerbada com sua própria morte ou falta de esperança (baixa autoestima e uma visão negativa da vida);  

– Expressão de ideias ou de intenções suicidas (falar frases como “Vou desaparecer”, “Eu queria dormir e nunca mais acordar”, “Eu vou deixar vocês em paz”);  

– Isolamento contínuo (evitar atividades, principalmente aquelas que costumavam e gostavam de fazer).  

Buscar ajuda é fundamental: conversar pode salvar vidas! Converse com um profissional de saúde de sua confiança ou busque conforto e apoio ligando para o Centro de Valorização da Vida (CVV), que realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone, e-mail e chat 24 horas todos os dias. Disque 188.

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