Caged revela estabilidade no mercado de trabalho em Poços de Caldas

Poços de Caldas, MG – O último relatório do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) trouxe dados sobre o mercado de trabalho em Poços de Caldas. Os números, referentes a um período específico, destacam tanto as admissões quanto as demissões e fornecem uma visão clara do panorama econômico na cidade.
Admissões: De acordo com o Caged, Poços de Caldas registrou um total de 2.251 admissões. Esse número demonstra a abertura de oportunidades de emprego na cidade e reflete a demanda por mão de obra em diversos setores.
Demissões: Houve 2.037 demissões no mesmo período. Embora as demissões sejam uma parte natural do ciclo de contratações e demissões no mercado de trabalho, é importante notar que o número de demissões não superou o de admissões.
Saldo: O saldo entre admissões e demissões ficou positivo, com 214 novos empregos gerados em Poços de Caldas. Isso sugere um crescimento no mercado de trabalho local e a manutenção de uma economia estável.
Estoque: O estoque total de empregos na cidade atingiu a marca de 50.818. Isso representa a quantidade de postos de trabalho disponíveis na cidade em um determinado período.
Além disso, o relatório do Caged também ofereceu informações detalhadas sobre os diversos setores econômicos da cidade:
Agropecuária: Registrou 38 admissões e 42 demissões, resultando em um saldo negativo de -4. O estoque de empregos no setor ficou em 813.
Indústria: Teve um total de 282 admissões e 251 demissões, gerando um saldo positivo de 31. O estoque de empregos na indústria atingiu 10.332.
Construção: Apresentou 175 admissões e 203 demissões, resultando em um saldo negativo de -28. O estoque de empregos na construção alcançou 2.451.
Comércio: Registrou 510 admissões e 489 demissões, gerando um saldo positivo de 21. O estoque de empregos no comércio atingiu 10.346.
Serviços: Apresentou 1.246 admissões e 1.052 demissões, resultando em um saldo positivo de 194. O estoque de empregos no setor de serviços atingiu 26.876.

Brasil
Após subir em agosto, a criação de emprego formal caiu em setembro. Segundo dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, 211.764 postos de trabalho com carteira assinada foram abertos no último mês. O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.
A criação de empregos caiu 23,4% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em setembro de 2022, tinham sido criados 278.023 postos de trabalho, nos dados com ajuste, que consideram declarações entregues em atraso pelos empregadores.
Nos nove primeiros meses do ano, foram abertas 1.599.918 vagas. Esse resultado é 26,6% mais baixo que no mesmo período do ano passado. A comparação considera os dados com ajustes, quando o Ministério do Trabalho registra declarações entregues fora do prazo pelos empregadores e retifica os dados de meses anteriores. A mudança da metodologia do Caged não torna possível a comparação com anos anteriores a 2020.
Apesar da desaceleração em setembro, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, manteve a projeção de criação de 2 milhões de postos de trabalho neste ano. Ele, no entanto, não descartou a possibilidade de uma variação para baixo, com o número ficando em 1,9 milhão.
Segundo o ministro, as medidas de estímulo à economia tomadas pelo governo e a queda de juros pelo Banco Central levarão algum tempo para produzirem efeitos sobre a economia real. “A reorganização dos processos leva tempo maior que o nosso desejo. O mundo real é mais lento que as vontades de governos”, declarou.

Setores
Na divisão por ramos de atividade, todos os cinco setores pesquisados criaram empregos formais em setembro. A estatística foi liderada pelos serviços, com a abertura de 98.206 postos, seguidos pelo comércio, com 43.465 postos a mais. Em terceiro lugar, vem indústria (de transformação, de extração e de outros tipos), com a criação de 43.214 postos de trabalho.
O nível de emprego aumentou na constrição civil, com a abertura de 20.941 postos. Mesmo com a pressão pelo fim da safra de vários produtos, a agropecuária criou 5.942 vagas no mês passado, puxada pela colheita da cana-de-açúcar no Nordeste.

Destaques
Nos serviços, a criação de empregos foi puxada pelo segmento de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com a abertura de 41.724 postos formais. A categoria de administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais abriu 20.383 vagas.
Na indústria, o destaque positivo ficou com a indústria de transformação, que contratou 41.952 trabalhadores a mais do que demitiu. Em segundo lugar, ficou a indústria extrativa, que abriu 1.082 vagas. As estatísticas do Caged apresentadas a partir 2020 não detalham as contratações e demissões por segmentos do comércio. A série histórica anterior separava os dados do comércio atacadista e varejista.

Regiões
Todas as cinco regiões brasileiras criaram empregos com carteira assinada em setembro. O Sudeste liderou a abertura de vagas, com 82.350 postos a mais, seguido pelo Nordeste, com 75.108 postos. Em seguida, vem o Sul, com 22.330 postos. O Norte abriu 16.850 postos de trabalho, e o Centro-Oeste criou 14.793 vagas formais no mês passado.
Na divisão por unidades da Federação, todas as 27 registraram saldo positivo. Os destaques na criação de empregos foram São Paulo (+47.306 postos), Pernambuco (+18.864) e Rio de Janeiro (+17.998). Os números mais baixos de abertura de vagas foram registrados no Amapá (+1.027), em Roraima (+763) e no Acre (+360).

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