Exposição no Museu destaca Ternos de Congos e Caiapós de Poços de Caldas

Poços de Caldas, MG – Os tambores do Terno de Congo Nossa Senhora da Saúde ecoaram pela Villa Junqueira, espalhando a energia dos devotos de São Benedito, durante a abertura da exposição “Congos e Caiapós: Museu Abre Passagem”, que segue em cartaz no Museu Histórico e Geográfico de Poços de Caldas até o dia 26 de novembro. No encerramento, haverá uma roda de conversa com o tema “Congadas e Caiapós: Cultura e Religiosidade em Poços de Caldas”, no domingo (26), às 9h, também com a presença do Terno Nossa Senhora da Saúde e do Grupo de Caiapós do São José.
A mostra tem como objetivo reconhecer, valorizar e divulgar práticas e bens culturais da cidade e ampliar o interesse da população local em relação às Congadas e aos Caiapós. “Além de celebrar o aniversário de 51 anos do Museu, a exposição também marca o mês da Consciência Negra. Agradecemos ao Terno de Congo de Nossa Senhora da Saúde e convidamos a todos para que prestigiem a mostra, que resume em objetos e imagens a fé e a devoção do povo de Poços de Caldas a São Benedito, por meio da tradição dos Ternos de Congos e Grupos de Caiapós”, ressaltou a coordenadora do MHGPC, Nanci de Moraes, durante a abertura, realizada no último sábado (11).
A mostra conta com fotografias, vestimentas, estandartes, bandeiras e objetos ligados aos Ternos de Congos e Grupos de Caiapós. Segundo a historiadora Regiane Augusto de Mattos, no livro História e Cultura Afro-Brasileira, reis africanos de nação começaram a ser chamados de “reis do Congo”. Este título representava lideranças de comunidades negras mesmo que a pessoa não fosse natural daquele reino. Com o passar dos anos, surge uma identidade negra em torno dessa manifestação, abrangendo africanos de diversas partes do continente e também seus descendentes. Atualmente, essa expressão cultural é conhecida como Congada, sendo uma das festas mais populares do Brasil. É também um importante patrimônio imaterial.
No livro Memórias Históricas de Poços de Caldas, Nilza Botelho Megale descreve que os caiapós são pessoas vestidas de indígenas, pintadas e tatuadas. O cacique possui um traje mais apurado e empunha a buzina de Chifre. Os dançadores utilizam saia de capim, camisas cobertas com penas de galinha, pulseira nos braços e artelhos e colares, carregando nas mãos arcos, flechas e espadas de madeira, que batem para marcar o ritmo. Os instrumentos utilizados são: buzinas, reco-reco, chocalhos e tabuinhas. Vale lembrar que eles não cantam e nem falam, pois os indígenas não compreendiam o idioma português.
Aqui em Poços de Caldas, o primeiro registro de Congada é da Revista de Poços, em maio de 1904. Os Ternos de Congos e Caiapós são fundamentais para as festividades de São Benedito, que ocorrem de 1º a 13 de maio. Na tradição local, a peculiaridade da presença de indígenas junto aos negros na festa ocorre porque os indígenas se solidarizaram com a condição de escravidão dos negros. A mostra pode ser visitada até 26 de novembro, de terça a sexta, das 9h30 às 16h30; aos sábados, das 13h às 17h; e aos domingos, das 9h às 13h.

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