Combate
Os governadores que compõem o Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud) estão unindo forças para enfrentar um desafio que afeta diretamente a segurança pública: a criminalidade. Diante do panorama preocupante, propõem mudanças na legislação que possam fortalecer as ferramentas disponíveis para lidar com crimes graves e garantir maior eficácia no combate ao crime.
Uma das mudanças sugeridas é a possibilidade de converter a prisão em flagrante em prisão preventiva durante audiências de custódia. A audiência de custódia é um instrumento que visa garantir que todo indivíduo preso em flagrante seja apresentado a uma autoridade judicial no prazo de 24 horas, possibilitando uma avaliação da legalidade e da necessidade da prisão.
Os governadores argumentam que as regras relacionadas à liberdade provisória precisam ser endurecidas, especialmente diante do cenário alarmante de superlotação nos sistemas carcerários. O uso excessivo de medidas apenas restritivas, como o uso de tornozeleiras eletrônicas, tem se mostrado insuficiente para lidar com criminosos que representam uma ameaça real à sociedade. É preciso garantir que aqueles que cometem crimes graves enfrentem as devidas consequências, sem que isso gere ainda mais sobrecarga nos sistemas prisionais já saturados.
Diante do atual contexto de aumento da criminalidade e da sensação de insegurança que assola muitas comunidades, é fundamental que as autoridades competentes ajam de forma proativa e colaborativa para encontrar soluções eficazes. As propostas apresentadas pelos governadores do Cosud representam um passo importante nessa direção e merecem ser cuidadosamente consideradas e debatidas pela sociedade e pelos órgãos legislativos.
Em última análise, a segurança pública é uma responsabilidade compartilhada e exige o engajamento de todos os setores da sociedade. Ao promover um diálogo aberto e construtivo sobre as políticas de combate à criminalidade, podemos avançar na construção de comunidades mais seguras e justas para todos os cidadãos.