De “A Chave do Corsário”, Eliana Martins é a escritora indicada da Série Vaga-lume
Poços de Caldas, MG – A Ilha Perdida. Um cadáver ouve rádio. O Escaravelho do Diabo. O Caso da Borboleta Atíria. Zezinho, o dono da porquinha preta. Os Barcos de Papel. Um leão em família. Principal referência literária de pelos menos três gerações de crianças e jovens, a Série Vaga-lume completa 50 anos de lançamento em 2023. Para celebrar os sucessos que seguem impactando os jovens leitores de ontem e de hoje, o Sistema Municipal de Bibliotecas Públicas de Poços divulga, toda semana, um autor da coleção com as indicações de livros disponíveis para empréstimos nas cinco unidades.
A Coleção Vaga-lume foi lançada pela editora Ática em 1973. Voltada para o público infanto-juvenil, ela rapidamente se popularizou, principalmente por seu uso em escolas. A coleção conta com mais de 100 títulos em seu catálogo, divididos entre as séries Vaga-Lume e Vaga-Lume Jr., para leitores com faixa etária entre 10 e 20 anos. O último livro “Os Marcianos”, de Luiz Antônio Aguiar, foi publicado em 2021. Nesta semana, a autora indicada é Eliana Martins. Nascida em São Paulo, Eliana Martins formou-se professora de crianças com necessidades especiais. Depois, foi completar seus estudos na faculdade de Psicologia, porém, deixou tudo de lado para se dedicar à literatura para crianças e jovens, sua grande paixão.
Estreou nessa carreira na Bienal Internacional de São Paulo 1990, com o livro “Bate-Boca no Canteiro”, publicado pela Editora Vozes, e mais tarde republicado pela Editora Rideel. Atualmente possui 80 livros publicados por várias editoras, e outros ainda no prelo.
Além dos livros, Eliana também foi roteirista de programas infantis, com trabalhos para a Rede Record São Paulo, e dramaturga, com peças infantis e juvenis encenadas em vários teatros da cidade de São Paulo. Ela é membro da SBAT – Sociedade Brasileira de Autores Teatrais, e ministra oficinas de criação literária para crianças, jovens e adultos. Foi finalista de alguns prêmios importantes, como o Jabuti 2008, pelo livro juvenil “A Chave do Corsário”, da Editora Ática. E o I Prêmio Barco a Vapor 2005, pelo juvenil “Além do Portão da Vila”, pela Edições SM. O livro também foi classificado para o Catálogo de Bolonha 2006. Além de finalista, também foi vencedora de outros prêmios.
O Sistema Municipal de Bibliotecas tem um título da autora disponível para empréstimo: A chave do corsário, nas unidades Centenário (Urca), Manuel Guimarães (Conjunto Habitacional) e Júlio Bonazzi (Monjolinho).
“A Chave do Corsário”
Você já imaginou que a Baía de Guanabara foi palco de invasões de corsários franceses no século XVIII? Em busca de riquezas, corsários como Gaston de La Salle e Jean Duclerc adentraram mares brasileiros. O tempo foi passando e a baía se transformou em paisagem de cartão-postal. Isso nos faz pensar que uma das coisas mais incríveis da humanidade é a maneira como a História vai sendo reconstruída. Às vezes, vestígios de tempos antigos surgem debaixo do nosso nariz, o passado se misturando com o presente. É mais ou menos isso o que acontece com o surfista Joni: depois de sofrer um acidente que o leva para alto-mar, ele encontra um medalhão de ouro incrustado numa ilha de pedras. Com a ajuda do avô, do brother Felipe e de Angélica, Joni descobre que o medalhão é herança de corsários franceses. E essa é só uma das grandes descobertas de Joni: ele vai saber mais sobre a história de Niterói, explorar o Caminho Niemeyer e, de quebra, viver seu primeiro grande amor. Feche os olhos, imagine-se um arqueólogo e boa leitura!