‘Histórias Extraordinárias’, de Allan Poe, é dica de leitura da semana
Poços de Caldas, MG – A coletânea de contos “Histórias Extraordinárias”, do autor estadunidense Edgar Allan Poe, é a indicação desta semana das bibliotecas públicas municipais. A edição ilustrada inclui textos de Charles Baudelaire, Jorge Luis Borges e Julio Cortázar, que reverenciam o estilo hipnotizante do escritor mais sombrio de todos os tempos.
O livro
“Histórias Extraordinárias” reúne dezoito contos assombrosos de Edgar Allan Poe, com seleção, apresentação e tradução do poeta José Paulo Paes. Este livro traz, entre outras obras-primas do mestre do suspense e do mistério, “A carta roubada”, “O gato preto”, “O escaravelho de ouro”, “O poço e o pêndulo” e “O homem da multidão”.
O caráter macabro das histórias, dotadas de profundidade psicológica e imersas em uma atmosfera eletrizante, continua a conquistar novos leitores e a afirmar sua condição de clássico. Nas palavras de Paes, “Poe sempre consegue […] provocar-nos aquele arrepio de morte ou aquela impressão de vida que, em literatura, constituem o melhor, senão o único, passaporte para a imortalidade”.
Inclui o conto “A queda da casa de Usher”, que inspirou a série homônima lançada em 2023 pela Netflix.
O autor
Edgar Allan Poe nasceu em 19 de janeiro de 1809. Ficou órfão antes de completar três anos de idade e foi adotado, informalmente, pelo comerciante John Allan. Poe estudou nas melhores escolas e, durante quase um ano, na Universidade da Virgínia, em 1825. Depois se alistou no exército, foi admitido na Academia Militar em West Point, mas não ficou ali por muito tempo. Mais tarde passou a escrever para periódicos nos Estados Unidos.
Publicou seu primeiro livro em 1827, “Tamerlão e outros poemas”. Sua obra, “O corvo”, foi traduzida para o português, pela primeira vez, por Machado de Assis. Poe é mais conhecido pelos seus contos de terror. Autor pertencente ao romantismo sombrio, sua narrativa está associada ao grotesco, irracional e sobrenatural. O autor, principal influência para o simbolismo, morreu em 7 de outubro de 1849.