Dança e Autoestima: projeto transforma rotina em alegria na E.M. Alvino Hosken
Poços de Caldas, MG- Na Escola Municipal Alvino Hosken, um projeto inovador está fazendo a diferença na vida das mulheres da comunidade. As professoras Elizangela Goular e Natália Gonçalves Cruz são as responsáveis por trazer alegria e transformação por meio da dança, com o projeto “Dança Como Empoderamento e Cuidado”.
O projeto se destaca por sua proposta inclusiva e terapêutica. Elizangela, que é a proponente do projeto, explica que seu foco é a dança retrô e o charme, modalidades que resgatam os velhos tempos das festas e bailinhos. “Nosso trabalho é voltado para a memória afetiva, trazendo de volta as músicas antigas e os passos que marcaram uma época”, conta Elizangela.
Natália, por sua vez, se concentra em danças terapêuticas, como dança circular, forró, sertanejo universitário e outros ritmos variados. Ela ressalta que as aulas são projetadas para atender a todas as idades e níveis de experiência. “Cada aula é uma experiência única, e é importante não perder nenhuma. A diversidade de ritmos faz com que cada encontro seja especial”, destaca Natália.
O projeto conta com apoio da Prefeitura Municipal e tem como incentivador o Hotel Golden Park.
O principal objetivo do projeto é proporcionar às mulheres um espaço de autocuidado e descontração. “Durante o dia, as mulheres estão sempre cuidando da casa, dos filhos e do trabalho. Aqui, elas têm a oportunidade de se dedicar a si mesmas, levantar a autoestima e enfrentar os desafios da vida com mais leveza”, explica Elizangela.
A dança, além de ser um momento de prazer, traz benefícios significativos para a coordenação motora e flexibilidade, ajudando as participantes a desenvolver uma postura mais relaxada e menos rígida. “Ao se soltar na dança, as mulheres levam essa leveza para o dia a dia. A dança se torna uma forma de viver, um recurso para enfrentar os obstáculos com mais confiança”, completa Natália.
O projeto é aberto a todas as mulheres a partir dos 35 anos, sem necessidade de ser aluna da escola. “A comunidade é bem-vinda, e as portas estão abertas para todas que desejam participar”, afirma Elizangela.