Candidato a prefeito de Poços, Breno Brum fala sobre desafios e propostas

Poços de Caldas, MG – Na edição de hoje, o Mantiqueira entrevista Breno Brum, candidato a prefeito de Poços de Caldas pelo partido Unidade Popular (UP).Breno tem como vice, Marcelo Lozada e está em sua primeira disputa eleitoral para o cargo de prefeito.
“É um prazer enorme estar aqui e participar desse processo. Muitas vezes, partidos menores enfrentam dificuldades para acessar espaços na mídia, especialmente pela falta de parlamentares e a cláusula de barreira. Por isso, qualquer oportunidade de visibilidade é muito gratificante”, afirma Breno.
Psicólogo de formação, Breno atua na área clínica e também na política, onde tem se envolvido em projetos sociais. “Acreditamos que a saúde mental é um direito universal, e é fundamental garantir o acesso para todos”, destaca. Ele também contribui com o jornal A Verdade, publicação da Unidade Popular, que visa trazer propostas críticas à população.

Turismo de Poços de Caldas

Breno Brum abordou a questão do turismo na cidade, destacando sua natureza excludente. Segundo ele, o modelo atual não considera o acesso da população local, especialmente aqueles de baixa renda.

“O turismo, da forma como foi arquitetado, é excludente. Estamos falando de uma população que, muitas vezes, tem uma renda menor ou média e não consegue acessar os pontos turísticos”, afirmou Breno. Ele enfatizou a necessidade de promover o turismo interno, que permita aos moradores desfrutar das belezas da própria cidade, como as águas termais, um recurso valioso e símbolo de Poços de Caldas.
Breno criticou a privatização dos espaços turísticos, que, segundo ele, encarece o acesso e torna inviável para muitos cidadãos. “Não há como ter um acesso facilitado se tudo é caro e privatizado. O turismo deve ser um direito universal, e todos têm o direito de usufruir das belezas de sua cidade”, declarou.
Ele ressaltou que a responsabilidade pela preservação e valorização do patrimônio público deve ser uma prioridade do governo. “O poder público tem a capacidade de cuidar desses espaços e preservar nosso patrimônio através de investimentos. Isso é essencial para garantir que a população local tenha acesso às suas próprias riquezas”, completou.
Breno Brum falou do impacto negativo que esse modelo tem gerado na acessibilidade para a população local. Segundo ele, a privatização ocorreu de maneira rápida e unilateral, sem consultar a comunidade, resultando em um monopólio de 35 anos nas mãos de um único grupo.

“A continuidade desse monopólio só tende a dificultar ainda mais o acesso da população aos pontos turísticos”, alertou Breno. Ele propõe uma mudança nesse cenário, defendendo que a Unidade Popular busque a revisão dos contratos de privatização e lute para que os espaços voltem a ser administrados pelo poder público.

“Quando os pontos turísticos são públicos, eles se tornam acessíveis a todos. A privatização, por sua vez, apenas exclui e enriquece uma pequena parcela da população, enquanto a maioria fica de fora”, afirmou o candidato, enfatizando que apenas 1% ou menos dos habitantes de Poços de Caldas se beneficiam desse modelo.

Estratégias para Atração de Indústrias e Geração de Empregos em Poços de Caldas

O candidato discutiu suas propostas para atrair mais indústrias e gerar empregos na cidade. Ele reconheceu a importância do setor industrial na economia local, mas destacou a necessidade de repensar a forma como as empresas estão sendo atraídas.

“Temos um parque industrial com várias empresas de grande porte, mas é fundamental avaliar como essa vinda está acontecendo. Um dos maiores gastos da indústria é com água, um recurso já limitado na nossa região”, explicou Breno. Ele alertou que trazer indústrias que consomem grandes quantidades de água, como cervejarias, pode não ser uma solução sustentável. “A geração de 50 ou 100 empregos pode ser ofuscada pelo impacto que a falta de água causará a 180 mil pessoas”, disse.

Breno defendeu uma abordagem mais estratégica que concilie o desenvolvimento econômico com questões sociais e ambientais. Ele propôs a implementação de “frentes emergenciais de trabalho”, um modelo já utilizado em outros estados, como São Paulo e Rio Grande do Sul. Essas frentes consistem na criação de editais que permitem à população local participar de projetos de intervenção na cidade, como a construção de creches e praças.

“Esses editais permitem que pessoas com documentação básica se apresentem à prefeitura para realizar serviços previamente estipulados. Assim, conseguimos gerar empregos a partir da demanda existente”, afirmou. Para Breno, essa abordagem não só cria oportunidades de trabalho, mas também fortalece a comunidade, ao mesmo tempo em que atende às necessidades da cidade.

Uso Transparente e Social do Dinheiro do DME em Poços de Caldas
Breno Brum abordou a gestão dos recursos do Departamento Municipal de Eletricidade (DME) e sua utilização pela administração pública. Ele destacou que, embora o DME seja uma das principais fontes de receita da cidade, seu dinheiro muitas vezes é desviado para cobrir déficits orçamentários da prefeitura.

“É comum que os recursos do DME sejam usados como uma solução para buracos no orçamento municipal. Porém, a questão que devemos sempre considerar é: para onde esses investimentos estão indo e para quem realmente servem?”, questionou Breno.

Ele criticou a destinação de recursos públicos para obras que, segundo ele, não atendem às necessidades da população. Um exemplo citado foi o uso de uma grande parte do orçamento do DME na construção de um centro administrativo. “Esse investimento poderia ter sido mais eficaz se tivesse sido direcionado para subsidiar passagens gratuitas, proporcionando tarifas zero para a população”, argumentou.

Breno ressaltou que, ao invés de gastar oito milhões em reformas de calçadas, esse mesmo valor poderia subsidiar mais de um milhão de passagens, garantindo um ano inteiro de transporte gratuito para todos os cidadãos. “Precisamos repensar como utilizamos os recursos públicos. A questão não é se utilizamos, mas para quê estamos utilizando”, concluiu.

Breno Brum Critica Necessidade do Centro Administrativo 

Breno comentou sobre a construção do Centro Administrativo, uma obra que, segundo ele, não era necessária. Ele comparou a situação da cidade à experiência de Belo Horizonte, onde a construção de um centro administrativo resultou em um fluxo intenso de veículos e congestionamentos nas vias da região.

“Em Belo Horizonte, cerca de 10 mil funcionários públicos se deslocavam diariamente para o mesmo local, o que gerou um grande impacto na mobilidade urbana. Aqui em Poços de Caldas, a principal via afetada será a João Pinheiro, e já estamos percebendo congestionamentos. Com o aumento do fluxo de funcionários e cidadãos que precisam acessar serviços da prefeitura, essa situação só tende a piorar”, alertou Breno.

Ele enfatizou a importância de pensar em soluções inteligentes para a utilização do espaço já construído. “Agora que o prédio está feito, precisamos considerar como utilizá-lo de forma eficiente. É essencial que os serviços oferecidos sejam diretos ao público e não exigam deslocamentos desnecessários”, afirmou.

Breno sugeriu que o uso do Centro Administrativo deve ser planejado estrategicamente, levando em conta o atendimento aos bairros da região para reduzir o fluxo de pessoas. “Devemos realizar um levantamento e um estudo para entender como podemos aproveitar melhor o espaço e facilitar o acesso da população”, concluiu.
Questionado sobre a possibilidade de não transferir a sede da prefeitura para o novo Centro Administrativo. Ele foi enfático em sua resposta, argumentando que essa mudança não seria uma boa estratégia.
“Se a prefeitura for para o Centro Administrativo, isso vai dificultar o acesso da população. Por exemplo, quem vem do Kennedy 2 precisaria pegar dois ônibus, totalizando 12 reais apenas para chegar à prefeitura. Isso não faz sentido”, explicou Breno.
Ele defendeu a necessidade de facilitar o acesso aos serviços públicos, propondo a criação de subsedes em diferentes regiões da cidade, como a Zona Sul e a Zona Leste. “Devemos ter em mente que o custo da passagem é alto, e essa mudança tornaria ainda mais caro o acesso a serviços essenciais. É fundamental que a prefeitura esteja acessível a todos os cidadãos, independentemente de onde moram”, afirmou.

Desafios nas Finanças da Prefeitura  

O candidato compartilhou suas expectativas sobre as finanças da prefeitura ao assumir o cargo. Ele destacou a incerteza em torno da situação financeira do município, mencionando informações conflitantes que circulam sobre possíveis dívidas.

“Cada lugar que a gente consulta traz uma informação diferente. Às vezes falam de uma dívida imensa, outras vezes dizem que não é tão grande assim. É uma verdadeira caixa de surpresas”, comentou Breno. Ele também alertou para a realidade de uma prefeitura que, segundo ele, pode estar sucateada e desqualificada em várias áreas do poder público.

Breno vinculou essa situação a um projeto mais amplo que, segundo ele, favorece a iniciativa privada em detrimento do bem-estar público. “Quando a saúde e a educação públicas estão precárias, isso acaba gerando lucros para a saúde e a educação privadas. É um ciclo vicioso que precisa ser quebrado”, explicou.

Apesar das dificuldades que possa encontrar, Breno se comprometeu a reverter essa situação. “Independente do estado em que a prefeitura se encontre, a Unidade Popular vai trabalhar para fortalecer o que é público e atender às necessidades da população. Temos o direito de construir uma cidade que funcione para todos nós”, concluiu.

Reformas para Fortalecer o SUS 

Breno Brum falou sobre a situação da saúde no município, enfatizando a precariedade do acesso aos serviços, especialmente nas unidades de primeiro nível. Para ele, a saúde é uma questão central para a população, e o Sistema Único de Saúde (SUS) deve ser defendido e fortalecido.

“O SUS é um dos maiores patrimônios que temos no Brasil. Ele precisa não apenas de financiamento, mas também de defesa ativa. Apesar de ter condições para atender a população, o sistema enfrenta um processo de sucateamento, alimentado pela lógica dos planos de saúde, que lucram com a precarização do atendimento público”, afirmou Breno.

Ele ressaltou a importância de fortalecer as unidades básicas de saúde, uma vez que o SUS opera em níveis de complexidade: quanto mais alto o nível, mais grave é a situação do paciente. “Se investirmos em políticas de prevenção, podemos evitar que doenças se agravem, tornando o tratamento mais barato tanto para os recursos públicos quanto para a vida das pessoas”, explicou.

Uma de suas propostas é levar os médicos até as casas da população, facilitando o acesso ao atendimento. “Sabemos que muitos não têm tempo para ir às unidades de saúde devido à rotina agitada. Às vezes, mães não conseguem levar seus filhos ao posto de saúde e acabam fazendo tratamentos caseiros”, disse Breno. “Precisamos de uma abordagem que leve o médico até as pessoas, garantindo um atendimento mais próximo e humano.”

Ele destacou que a prevenção deve ser uma prioridade na gestão da saúde pública. “Tratar uma tosse é bem diferente de tratar uma pneumonia. Devemos pensar em intervenções que evitem a gravidade das doenças, e isso começa com um trabalho constante e de base”, concluiu.

Importância da Valorização da Educação 

O candidato enfatizou a necessidade urgente de melhorias na educação municipal, abordando questões como a valorização dos professores, a infraestrutura das creches e a implementação da educação integral.

“Estamos enfrentando problemas sérios com a falta de vagas em creches e a qualidade do ensino. A Unidade Popular conta com uma forte representação na área da educação, incluindo educadores e estudantes, como o Marcelo Lozada, que está se formando em pedagogia e estagia em diversas escolas”, destacou Breno.

Ele apontou que a educação básica em Poços de Caldas está aquém do esperado, mencionando a carência de insumos essenciais nas salas de aula. “É inaceitável que, em algumas escolas, os alunos não tenham cadeiras adequadas ou materiais básicos como pincéis. Precisamos focar na estrutura mínima necessária para o aprendizado”, afirmou.

Breno também criticou a situação financeira dos professores municipais, que muitas vezes precisam trabalhar em múltiplas escolas para complementar sua renda. “É impensável que profissionais dedicados tenham que se dividir entre duas ou três instituições para garantir um salário que, muitas vezes, não condiz com o esforço que eles fazem”, disse.

Ele enfatizou a importância de garantir um financiamento adequado para a educação, ressaltando que a qualidade do ensino está diretamente ligada ao bem-estar dos educadores. “Um professor que atua exclusivamente em uma escola pode oferecer uma aula de melhor qualidade, enquanto aqueles que se dividem entre várias instituições enfrentam desgaste e superexploração”, concluiu.

Soluções para Aumentar Vagas em Creches  

A falta de vagas em creches na cidade foi abordada pelo candidato.
“A questão das vagas em creches é fundamental. Muitas vezes, uma mãe que recebe uma vaga na Zona Sul precisa levar seu filho até a Zona Leste, o que demonstra a falta de uma gestão que priorize a proximidade e a tecnologia na alocação dessas vagas”, afirmou.
Ele também mencionou a importância de integrar políticas públicas e propôs a criação de creches por meio da Frente Emergencial de Trabalho, uma iniciativa que visa não apenas ampliar as vagas, mas também gerar empregos. “Ao construir creches, conseguimos desafogar o desemprego e melhorar as estruturas públicas, atendendo uma demanda urgente da população”, explicou.
Breno enfatizou que a falta de vagas em creches impacta diretamente na vida das mães, muitas das quais são mães solo. “Sem um lugar seguro para deixar seus filhos, essas mulheres enfrentam dificuldades para conseguir emprego e cuidar de si mesmas. As creches são essenciais para garantir que elas possam trabalhar e ter um tempo para o autocuidado”, disse.
O candidato também abordou a sobrecarga enfrentada pelas berçaristas, que muitas vezes têm que cuidar de um número excessivo de crianças. Para melhorar essa situação, ele propôs a redução de cargos comissionados, que consomem uma parte significativa da folha de pagamento da prefeitura. “Com a redução desses cargos, que ocupam mais de 4% da folha, podemos direcionar recursos para contratar mais educadores e melhorar as condições de trabalho nas creches”, concluiu.

Educação Integral com Foco na Qualidade e Investimento
Breno Brum discutiu a implementação da educação integral como uma possível solução para melhorar o acesso e a qualidade da educação na cidade. Contudo, ele alertou para os desafios e a necessidade de um investimento adequado.
“Embora a educação integral possa ajudar a amenizar problemas, é fundamental considerar os impactos dessa abordagem. Se não aumentarmos o investimento, corremos o risco de diluir os recursos já escassos, prejudicando a qualidade do ensino”, destacou Breno. Ele enfatizou que, sem um aporte financeiro adequado, o aumento da carga horária pode resultar em aulas menos efetivas para as crianças.
Além disso, Breno questionou a percepção comum de que a educação integral pode ser uma solução simples para questões mais amplas. “Não podemos ver a educação como um depósito de crianças. É preciso ter um propósito claro e uma estratégia bem definida. Se a educação integral não tiver uma intenção eficaz, ela não cumprirá seu papel”, afirmou.
O candidato lembrou que tentativas anteriores de implementar a educação integral em Poços de Caldas, em nível estadual, fracassaram devido à falta de planejamento e objetivos claros. “Precisamos repensar a educação integral: para que e como ela será aplicada? Se houver um retorno significativo para as crianças, suas famílias e a comunidade, aí sim podemos avançar nessa proposta”, concluiu.

Reformas na Mobilidade Urbana de Poços de Caldas

Em sua candidatura à prefeitura de Poços de Caldas, Breno Brum destacou a mobilidade urbana como um fator crucial que impacta diversas áreas da sociedade, incluindo economia, saúde e educação. Durante uma entrevista, ele enfatizou que a falta de uma mobilidade eficiente prejudica diretamente a vida da população.

“A mobilidade urbana afeta todos os âmbitos da sociedade. Se uma dona de casa não consegue pegar o ônibus para acessar serviços de saúde, a saúde se torna precária”, alertou Breno. Ele propõe a implementação do projeto “Tarifa Zero” e a municipalização do transporte público, visando garantir que todos tenham acesso a um transporte de qualidade, conforme prevê a legislação.

Breno criticou a alta tarifa de transporte em Poços de Caldas, considerada uma das mais caras do Brasil. Ele lembrou que, desde a pandemia, os horários dos ônibus não foram restabelecidos, o que agrava a situação. “Eu uso o transporte público e posso afirmar: está péssimo. Quando os representantes do transporte foram convocados à Câmara, muitos dos presentes tiveram que sair antes da reunião porque o último ônibus saía às 21h. É uma contradição que quem cuida do transporte não utiliza o serviço”, disse.

O candidato também apontou a falta de infraestrutura, como pontos de ônibus inadequados, onde muitas vezes não há bancos ou os bancos disponíveis são pequenos e insuficientes. “É inaceitável que as pessoas esperem por transporte em condições tão precárias. Precisamos de dignidade e qualidade para a população”, afirmou.

Breno Brum acredita que a municipalização gradual do transporte público pode levar a um acesso universal, beneficiando não apenas a mobilidade, mas também permitindo que as pessoas busquem empregos e serviços em áreas mais distantes. “Com um transporte mais acessível, pequenas mercearias e padarias poderão contratar pessoas de outras regiões, fortalecendo a economia local”, concluiu.

Segurança Pública em Poços de Caldas

Breno Brum destacou a complexidade da questão da segurança pública, enfatizando a diferença entre segurança real e a sensação de segurança. “A segurança não necessariamente condiz com a sensação. Às vezes, vemos um giroflex e nos sentimos seguros, mas isso não significa que estamos realmente protegidos”, afirmou.

Breno criticou abordagens de curto prazo que priorizam o aumento do investimento na polícia municipal e o armamento das forças de segurança, argumentando que essas medidas podem apenas proporcionar uma falsa sensação de segurança, sem resolver as raízes do problema. “Para trazer uma segurança efetiva, precisamos trabalhar em outras áreas como lazer, educação e infraestrutura. A criminalidade muitas vezes está ligada à falta de oportunidades”, explicou.

Ele destacou que a criminalidade pode ser alimentada pela exclusão social, especialmente em comunidades onde o acesso a serviços básicos é limitado. “A fome não espera; o desespero pode levar ao crime. Precisamos investir em políticas públicas que garantam direitos básicos como saúde, educação e emprego, para que possamos reduzir a criminalidade a médio e longo prazo”, disse.

Breno também abordou a crescente violência contra a mulher, ressaltando que o Sul de Minas é uma das regiões mais afetadas por esse tipo de crime. Ele propôs o fortalecimento da Delegacia da Mulher e a criação de uma Secretaria da Mulher, com o objetivo de implementar políticas que vão além do policiamento. “Medidas protetivas muitas vezes não são suficientes. Precisamos de ações educativas que trabalhem na formação de homens e na conscientização desde a infância, promovendo uma cultura de respeito e igualdade”, argumentou.

O candidato defendeu que soluções para a segurança pública exigem um olhar holístico e a construção de uma sociedade mais justa. “Qualquer intervenção de curto prazo tende a fracassar. Precisamos pensar em estratégias que realmente impactem a vida das pessoas, promovendo uma segurança efetiva e duradoura”, concluiu.

Retirada do Monotrilho e Humanização das Charretes 

O candidato quer a retirada urgente do monotrilho. Segundo ele, a estrutura não apenas tem um alto custo de manutenção para evitar acidentes, mas também não atende adequadamente às necessidades de transporte da população. “O monotrilho é ineficaz; ele transporta entre 40 e 60 pessoas no máximo e não alivia o trânsito na João Pinheiro. Se for considerado um ponto turístico, sua tarifa será inacessível”, argumentou.

Breno sugeriu que, em vez de manter o monotrilho, a prefeitura poderia utilizar as frentes emergenciais de trabalho para realizar sua remoção. “Isso geraria empregos e seria mais econômico do que contratar uma empreiteira. Além disso, a retirada aumentaria a segurança, pois a estrutura está em risco de colapso”, acrescentou.

O candidato também abordou a situação dos charreteiros, ressaltando sua importância histórica para a cidade. “Estamos vendo um descaso com esses trabalhadores e com os animais que prestam serviço. Muitos charreteiros enfrentam longas jornadas e seus animais são explorados”, afirmou. Ele criticou a forma abrupta como a prefeitura retirou carrinhos de lanche no passado, deixando muitos trabalhadores sem alternativas.

“Se houver a retirada das charretes, precisamos garantir que os trabalhadores tenham para onde ir e que suas necessidades sejam consideradas. A prefeitura não pode agir de forma desumana, como ocorreu com os carrinhos de lanche, que foram removidos sem aviso prévio, especialmente em um período crítico como o Natal”, destacou.

Breno enfatizou a importância de uma abordagem humanizada em qualquer mudança. “Se decidirmos retirar as charretes, isso deve ser feito de forma a respeitar os trabalhadores e os animais. Se a intenção é continuar com o serviço, devemos assegurar que a qualidade de vida dos animais seja mantida e que os trabalhadores sejam devidamente compensados”, concluiu.

Fortalecimento do Esporte e Cultura  

Breno Brum enfatizou a importância do esporte e da cultura para toda a população, não apenas para os jovens. “O esporte e a cultura são fundamentais para o desenvolvimento integral das pessoas”, afirmou Breno, destacando a necessidade de revitalizar as estruturas esportivas existentes na cidade.

Ele criticou o estado de abandono de muitos quadros poliesportivos, que frequentemente permanecem fechados ou sucateados. “Temos equipamentos que já foram construídos, mas não estão sendo utilizados adequadamente. Precisamos retomar o investimento nessas áreas e garantir que o acesso ao esporte seja universalizado”, disse.

Breno observou que, enquanto alguns esportes, como o jet ski, recebem altos investimentos, modalidades populares como futebol, vôlei e xadrez frequentemente ficam sem apoio. “É essencial diversificar o financiamento para atender às verdadeiras necessidades da comunidade”, acrescentou.

No que diz respeito à cultura, Breno destacou a importância de dissociar cultura de turismo, enfatizando que a cultura deve atender às demandas da população local. “Muitos eventos culturais ocorrem apenas nas regiões centrais, voltados para turistas. Precisamos levar essas atividades para os bairros mais distantes, promovendo artistas locais e garantindo que a cultura seja acessível a todos”, defendeu.

Ele também ressaltou a necessidade de apoiar artistas da região, que muitas vezes têm dificuldade em acessar editais de financiamento. “Contratar artistas locais é uma solução mais econômica e que valoriza a produção cultural da cidade. Devemos assegurar que todos os artistas sejam bem remunerados e que haja editais que atendam às suas demandas”, destacou.

Breno concluiu enfatizando a importância de promover o acesso à cultura e ao esporte em escolas e comunidades, reafirmando seu compromisso em garantir que todos possam usufruir dessas experiências. “A universalização do acesso ao esporte e à cultura é um objetivo central da nossa proposta para Poços de Caldas”, finalizou.

Convite à Participação Popular

Em suas considerações finais, Breno Brum ressaltou a importância do partido, que se origina dos movimentos sociais e das lutas populares. “A Unidade Popular é um movimento que visa construir uma cidade mais igualitária e com qualidade de vida, atendendo realmente às necessidades da população”, afirmou.

Breno, de apenas 24 anos, destacou a representatividade de sua candidatura, ressaltando que é possível acessar espaços de poder e fazer a diferença. “Estou aqui para mostrar que a juventude pode e deve participar ativamente da política”, disse.

O candidato fez um apelo aos eleitores: “Não se trata apenas de apertar 80 nas urnas, mas de somar forças na luta por mudanças significativas. A política precisa estar presente no dia a dia das pessoas, e a participação popular é essencial para isso.”

Ele finalizou seu discurso enfatizando a importância da mobilização: “Vamos juntos, 80 nas urnas e povo nas ruas. Só assim conseguiremos promover uma verdadeira transformação em nossa cidade e no Brasil.”

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