Poços de Caldas, MG – Na última semana pelo menos três pessoas vítimas, em duas agências bancárias de Poços de Caldas, perderam ao todo cerca de R$ 84.000,00 (oitenta e quatro mil reais). Esses consumidores procuraram o PROCON e foram orientados a registrar a ocorrência na delegacia da Polícia Civil para que os autores pudessem ser identificados.
Elas caíram em um golpe popularmente conhecido como “chupa cabra”, uma modalidade de crime em caixas eletrônicos, em que bandidos utilizam dispositivos para capturar dados do cartão e senhas dos usuários. Na prática, os golpistas inserem dispositivos que bloqueiam os cartões de crédito das vítimas, de preferência nos finais de semana, promovendo a troca do cartão. De posse do cartão original e das informações obtidas através dos dispositivos, promovem grandes prejuízos às vítimas. Essas ações ocorrem de maneira discreta, fazendo com que o cliente não perceba que foi vítima do golpe até que os débitos comecem a aparecer em sua conta.
RECOMENDAÇÕES IMPORTANTES
Nunca aceite ajuda de estranhos; Não forneça senhas para desconhecidos; Fique atento a objetos pessoais; Observe se há alguma peça se movendo nos caixas eletrônicos; Desconfie de transações com falhas.
CAÍ NO GOLPE, E AGORA?
Se você perceber que foi vítima do golpe do chupa cabra, é crucial agir rapidamente: Entre em contato imediatamente com o banco para bloquear o cartão e evitar que mais transações sejam realizadas.
Notifique o banco: Formalize uma reclamação junto ao banco, informando sobre a fraude e solicitando a devolução dos valores.
Registre um boletim de ocorrência e represente-o: Compareça a uma delegacia e registre um boletim de ocorrência, representando-o. Isso é importante tanto para fins legais quanto para o processo de reembolso.
RESPONSABILIDADE DO BANCO NO GOLPE
Os bancos têm a responsabilidade de garantir a segurança das operações nos caixas eletrônicos. Isso envolve não apenas ressarcir os clientes em casos de fraudes, mas também implementar tecnologias preventivas, como o uso de chips em cartões, que são significativamente mais seguros do que a faixa magnética. Além disso, os bancos devem assegurar a manutenção regular dos caixas eletrônicos para detectar e remover dispositivos.