O Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) trouxe, mais uma vez, números que reforçam a importância das pequenas e médias empresas (PMEs) na economia brasileira, especialmente na região Sudeste. De acordo com o índice, o faturamento dessas empresas registrou uma alta de 3,7% em 2024 na comparação com o ano anterior. Em âmbito nacional, o crescimento foi ainda mais expressivo, alcançando 4,5% no mesmo período.
O destaque do quarto trimestre de 2024 merece atenção: um crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esses dados revelam não apenas a resiliência, mas também a capacidade de inovação e adaptação das PMEs frente aos desafios econômicos e às mudanças do mercado.
O desempenho das PMEs no último ano superou o crescimento projetado do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para 2024, estimado em 3,5%, conforme o Boletim Focus do Banco Central. Tal fato evidencia que, enquanto setores tradicionais da economia enfrentam maior inércia, as PMEs conseguem responder de forma ágil às demandas do mercado, mantendo seu papel vital na geração de empregos e na circulação de riquezas.
Além do crescimento robusto, os dados do IODE-PMEs apontam para a necessidade de políticas públicas e incentivos que assegurem a continuidade desse avanço. Investimentos em digitalização, acesso facilitado a linhas de crédito e redução da burocracia são caminhos essenciais para que as PMEs ampliem sua competitividade e, por consequência, contribuam ainda mais para o desenvolvimento econômico do país.
A região Sudeste, como polo econômico e industrial, tem mostrado que suas PMEs estão alinhadas às tendências globais, com setores que se destacam em tecnologia, comércio e serviços. Este crescimento, no entanto, só poderá ser mantido com um ambiente favorável que priorize o empreendedorismo e a inovação.
Com a perspectiva de um 2025 ainda mais desafiador, é imperativo que as PMEs continuem a ser vistas como protagonistas na construção de uma economia mais dinâmica e sustentável.