Poços de Caldas, MG – Foi realizada, na última quarta-feira (12), na Associação Médica de Poços de Caldas, uma reunião técnica para qualificação das informações sobre óbitos, com a presença de instituições de saúde das redes pública e privada. O encontro foi organizado pela Secretaria Municipal de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica, e teve como objetivo a apresentação dos dados de mortalidade do município, além de orientações sobre o preenchimento correto das Declarações de Óbito, entre outras questões.
“Toda vez que uma pessoa falece no município, é emitida uma Declaração de Óbito. Esse documento possui três vias, sendo que uma delas é enviada à Vigilância Epidemiológica, onde as informações são codificadas, qualificadas e inseridas no SIM – Sistema de Informação de Mortalidade. O SIM é uma importante ferramenta de gestão na área da Saúde, pois reúne dados quantitativos e qualitativos sobre os óbitos ocorridos, subsidiando a tomada de decisões em diversas áreas da assistência à Saúde”, explica Juliana Loro, coordenadora da Vigilância Epidemiológica.
Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, a reunião foi uma oportunidade para discutir e analisar os dados de óbito, identificar tendências e padrões e desenvolver estratégias para aprimorar a saúde pública no município.
O coordenador da Funerária Municipal também esteve presente e pôde esclarecer dúvidas dos participantes. “Foi uma reunião extremamente produtiva, em que pudemos estreitar os laços entre o serviço funerário e as instituições de Saúde, visando a melhoria da qualidade do serviço, a prevenção de possíveis transtornos e a garantia de um atendimento de excelência à população nesse momento tão difícil”, aponta Vinicius Augusto E. Gonçalves Lima.
“Melhorar a qualidade das informações registradas nas Declarações de Óbito permitirá que nós, enquanto gestores, compreendamos cada vez melhor o cenário epidemiológico do município e possamos tomar medidas para prevenir, diagnosticar e minimizar o impacto das condições e doenças que levam nossos cidadãos ao óbito”, aponta o Dr. Luis Augusto, secretário Adjunto de Saúde.