A economia de Minas Gerais encerrou o ano de 2024 com um marco histórico ao superar a marca de R$ 1,06 trilhão no Produto Interno Bruto (PIB), consolidando um crescimento significativo de 3,1% em relação ao ano anterior. O resultado, foi anunciado nesta quarta-feira (26/3) pelo Governo de Minas durante uma apresentação no Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG).
Impulsionada pelos setores de agropecuária, construção civil e indústrias de transformação, a economia mineira consolidou sua participação de 9% no PIB nacional, reafirmando a importância estratégica do estado na dinâmica econômica do país. O crescimento registrado reflete, sobretudo, o desempenho expressivo das principais atividades econômicas, que se destacaram em um contexto de recuperação e expansão.
O setor de serviços manteve-se como o carro-chefe da economia mineira, com um valor agregado de R$ 593,9 bilhões, comprovando sua relevância na geração de empregos e renda para a população. Na sequência, o setor industrial também apresentou resultados sólidos, com um PIB de R$ 264 bilhões, refletindo o fortalecimento da indústria de transformação e os investimentos na construção civil. O agronegócio, tradicional pilar econômico do estado, somou R$ 70 bilhões, impulsionado por safras recordes e práticas agrícolas mais eficientes. Por fim, os impostos indiretos sobre produtos totalizaram R$ 130 bilhões, evidenciando a importância da arrecadação tributária para o equilíbrio fiscal.
O crescimento econômico alcançado por Minas Gerais em 2024 reforça a capacidade de adaptação e inovação dos setores produtivos, além de demonstrar o impacto positivo das políticas públicas que incentivam o desenvolvimento econômico e social. É necessário, no entanto, manter o foco em investimentos estruturais e em iniciativas que garantam sustentabilidade e competitividade para os próximos anos.
Diante desses resultados, o desafio agora é consolidar os avanços e ampliar a capacidade produtiva, especialmente em setores que possuem grande potencial de crescimento. Para isso, é fundamental que o estado continue investindo na qualificação da mão de obra, na modernização dos processos produtivos e na diversificação da economia, buscando um desenvolvimento equilibrado e inclusivo.