Poços de Caldas, MG – Aconteceu na última sexta-feira (4) a 2ª Conferência Municipal de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, no auditório da Câmara Municipal. O evento reuniu mais de cem participantes, entre profissionais de saúde, trabalhadores, gestores e representantes de entidades.
A conferência foi organizada pelo Conselho Municipal de Saúde, com o apoio da Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Saúde e do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador.
Com o objetivo de fortalecer as políticas públicas na área, o evento abordou temas como a Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora, discutindo a construção dessa política, a Lei Orgânica da Saúde (Lei 8.080/1990), os perigos e riscos do trabalho para a saúde, as principais doenças e a mortalidade entre trabalhadores, bem como o papel do SUS na saúde ocupacional.
Também foram debatidas as novas relações de trabalho e seus impactos na saúde dos trabalhadores, com foco na exploração do trabalho e na resistência diante das mudanças no mercado.
Para a presidente do Conselho Municipal de Saúde, Luciana Da Ré, a conferência foi um espaço fundamental para ouvir as demandas dos trabalhadores e avançar na construção de políticas que garantam saúde e dignidade.
O secretário adjunto de Saúde, José Gabriel Pontes Baeta da Costa, falou sobre as “Políticas Públicas da Saúde do Trabalhador” e ressaltou: “Precisamos integrar ações que promovam ambientes de trabalho saudáveis e reduzam os agravos à saúde dos profissionais, especialmente em um cenário de transformações nas relações laborais.”
João Carlos Naldoni Júnior, fisioterapeuta e diretor do Departamento de Controle e Avaliação da SMS, ministrou palestra sobre como minimizar os agravos de doenças na saúde do trabalhador e da trabalhadora.
“É fundamental implementar medidas de controle e avaliação para minimizar os agravos à saúde do trabalhador e da trabalhadora. Isso inclui identificar riscos, promover ambientes de trabalho saudáveis e fornecer treinamento adequado. A saúde do trabalhador é um direito fundamental e deve ser prioridade em qualquer política de saúde”, apontou João Carlos.