Editorial / Prioridades

O que pensar de um país que gasta mais com verba para fundo eleitoral do que em obras de saneamento básico? O pensamento só pode ser um só, não temos futuro.
Os políticos e a política em geral não têm o povo como meta prioritária. O bem-estar e o desenvolvimento ficam para depois dos interesses da classe. E é assim já há algum tempo e o reflexo disso é a situação precária que vive grande parte da população.
E aliado a isso temos uma classe da população que não recebe os serviços básicos como educação, saúde e segurança. Isto mesmo, a classe média, se quiser um serviço melhor, tem que pagar pelo serviço privado.

Mas nós estamos condenados a viver assim para sempre? Não. Nós temos condições de mudar este jogo. É difícil? Sim, mas não é impossível. O caminho é longo e lento, mas é possível virar o jogo.
E o caminho chama-se eleição. Eleger candidatos que estão oferecendo mudanças no sistema. Nunca foi uma tarefa fácil e qualidade é uma palavra pouco usada na política. O sistema é perverso e não perdoa. Mas o povo é mais forte e pode provocar mudanças rápidas. Sair do conforto da poltrona e ir para a rua. Sem participação do povo, os donos do poder serão ainda mais poderosos.