Poços de Caldas registra saldo positivo de empregos no mês de maio
Poços de Caldas, MG – O Sul de Minas viveu um excelente mês de maio em termos de geração de empregos com carteira assinada em 2023. De acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, a região criou um total de 7.673 novas vagas de trabalho.
O destaque na geração de empregos em maio foi a cidade de Três Pontas, em Minas Gerais, impulsionada pelo início da colheita de café. Três Pontas, que é uma das maiores produtoras de café do Sul de Minas, gerou impressionantes 526 novos postos de trabalho com carteira assinada durante o mês.
Em seguida, surgem os municípios de Varginha, com 465 novas vagas, e Extrema, com 405 novos empregos, apresentando bons resultados.
Por outro lado, Borda da Mata foi a cidade que mais fechou postos de trabalho durante maio na região, com um total de 34 vagas encerradas. Passa Quatro (-26) e Alterosa (-20) aparecem em seguida nessa lista preocupante.
No acumulado do ano, o Sul de Minas já gerou um total de 16.979 novas vagas de trabalho em 2023, número semelhante ao registrado no mesmo período do ano anterior, quando 17.184 novas vagas haviam sido criadas.
A cidade de Extrema lidera a geração de empregos no ano, com impressionantes 1.306 novas vagas. Varginha (+1.008), Lavras (+909) e Pouso Alegre (+862) também se destacam nesse aspecto.
No entanto, algumas cidades do Sul de Minas enfrentaram dificuldades na geração de empregos, com destaque para Paraisópolis (-132), Passa Quatro (-100), Serranos (-95) e Conceição dos Ouros (-90), que figuram na lista das localidades que mais fecharam postos de trabalho ao longo do ano.
Poços de Caldas
Segundo dados do Caged, referentes ao período em questão, Poços de Caldas registrou um total de 2.324 admissões e 2.176 desligamentos. Esses números resultaram em um saldo positivo de 148 empregos.
Essa é uma notícia encorajadora para a economia local, já que o saldo positivo indica um aumento líquido no número de empregos formais na cidade. Esse resultado pode ser reflexo de diversos fatores, como investimentos em setores específicos, crescimento da atividade econômica ou até mesmo programas de incentivo ao emprego e ao empreendedorismo.
A criação de novos postos de trabalho é fundamental para impulsionar o desenvolvimento socioeconômico de uma região, uma vez que gera renda, fortalece o mercado local e contribui para a melhoria da qualidade de vida da população.
É importante ressaltar que, mesmo com um saldo positivo, os desligamentos também representam pessoas que perderam seus empregos, o que demonstra a necessidade contínua de políticas públicas e iniciativas para fortalecer o mercado de trabalho e garantir a estabilidade econômica da cidade.
Brasil
O Brasil registrou, no mês de maio, saldo positivo de 155.270 empregos com carteira assinada. O resultado se explica pela diferença entre os 2.000.202 de admissões e pouco mais de um 1.844.932 de desligamentos.
Os dados são do Novo Caged, Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, divulgados nesta quinta-feira (29).
Nos primeiros cinco meses do ano foram criados 865 mil postos de trabalho, alcançando um estoque de mais de 43 milhões de empregos formais no país.
Apesar dos números positivos, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o resultado ficou abaixo da expectativa, que era de 180 mil empregos, por causa da política de juros altos praticada pelo Banco Central.
“O que frustrou um número ainda melhor – o número é positivo, temos de lembrar isso, 155 mil não é desprezível de saldo positivo para o mês de maio – porém as nossas previsões eram para números ainda maiores. Trabalhávamos com a previsão mínima da ordem de 180 mil empregos. E é flagrante o que leva a esse processo. É exatamente ausência de crédito e, portanto, a ausência de crédito está vinculada diretamente aos juros praticados.”
O ministro responsabilizou as autoridades monetárias não só pelo resultado abaixo do esperado como por sacrificar as contas do país.
“Eu responsabilizo as autoridades, que teriam de ter já iniciado um processo de redução dos juros do país. Os juros praticados, portanto, não se justificam. Na medida que você sacrifica, não somente empregos, está sacrificando as contas também, porque significa que a União tem de pagar mais juros. Ou seja, nós estamos queimando oportunidades de geração de emprego, queimando oportunidades de ter as contas mais saudáveis.”
Recorte estadual
O saldo positivo foi registrado em 23 dos 27 estados brasileiros, com destaque para São Paulo, com 50 mil empregos criados, seguido de Minas Gerais (26 mil), e Espírito Santo (13 mil). As maiores perdas foram registradas em Alagoas, com saldo negativo de 8 mil empregos, e Rio Grande do Sul, menos 2,5 mil.
Recorte setorial
O setor de serviços apresentou o maior crescimento, de 54% no mês. Um saldo de 83 mil vagas, seguido da construção civil, com 27 mil.
Completam a lista, a agropecuária, com 19 mil novos postos, e comércio e indústria, com abertura de 15 mil vagas.
Recorte por gênero
Em um recorte por gênero, o Caged do mês de maio revela que foram gerados 65 mil postos de trabalho para mulheres e quase 90 mil para homens.