Cia. de Dança traz indagações para iluminar o presente para o Festival de Inverno

Poços de Caldas, MG – Indagações como forma de iluminar o presente, tendo a Semana de Arte Moderna de 1922 como ponto de ressignificação. O poema do cotidiano, a vida como experiência, o lugar ocupado no mundo pelos sujeitos como potência, deglutição e transformação. O manifesto como ação. Esses e outros temas estão presentes no espetáculo “.m.a.n.i.f.e.s.t.a.”, da Cia. de Dança do Palácio das Artes, que abriu a programação do Teatro Benigno Gaiga no Festival de Inverno de Poços de Caldas 2023, na noite do último domingo (9).
“A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela, sob o azul cabralino, são fatos estéticos”. O trecho de abertura do manifesto Pau Brasil, escrito por Oswaldo de Andrade e publicado no jornal Correio da Manhã, em 1924, ainda inspira a contemporaneidade a pensar a cultura e o fazer artístico.
Com direção de Kenia Dias e Marise Dinis, tendo os bailarinos da CDPA como coautores da montagem e trilha sonora assinada pela musicista Patrícia Bizzotto, o trabalho parte da leitura dos manifestos Pau Brasil e Antropófago, de Oswald de Andrade, para refletir sobre a contemporaneidade, entrelaçando o legado do movimento modernista, a multiplicidade do presente e as possibilidades abertas nas junções e separações que permeiam os 100 anos de um dos marcos das artes brasileiras: a Semana de Arte Moderna de 1922.
“Seguimos nos perguntando quais são as ausências e presenças desse acontecimento histórico, cujo marco é hoje ressignificado pela arte e pelo pensamento contemporâneo. A proposta, portanto, não é reproduzir um momento, mas lançar diferentes pontos de vista sobre o nosso presente, marcado pela multiplicidade que nos constitui”, pontua a diretora de “.m.a.n.i.f.e.s.t.a.”, Marise Dinis.
A Cia. de Dança do Palácio das Artes retornou a Poços de Caldas após dez anos. A última apresentação no município foi com o espetáculo “Tudo que se torna um”, em 2013. “Temos trabalhado fortemente para fomentar o intercâmbio cultural com Belo Horizonte, proporcionando a apresentação de talentos locais no hipercentro cultural de Minas Gerais, como também visando receber produtos culturais da capital, fortalecendo e valorizando o sentimento de pertencimento, identidade e conexão. Tenho certeza de que o público saiu do espetáculo com o repertório ampliado e cheio de inquietações que só a arte provoca”, destacou o secretário municipal de Cultura, Gustavo Dutra.

FICHA TÉCNICA – m.a.n.i.f.e.s.t.a.

Concepção e direção: Kenia Dias e Marise Dinis
Criação: Anahí Poty, Ariane de Freitas, Bárbara Maia, Cláudia Lobo, Christiano Castro, Cristhyan Pimentel, Eliatrice Gischewski, Gutielle Ribeiro, Isadora Brandão, Ivan Sodré, Ludmilla Ferrara, Maíra Campos, Mariângela Caramati, Maxmiler Junio, Pablo Garcia, Paulo Weslley, Renato Augusto
Assistentes de direção: Beatriz Kuguimiya e Sônia Pedroso
Assistente de ensaio: Rodrigo Giès
Figurino: Camila Morena
Trilha sonora: Patrícia Bizzotto
Iluminação: Leonardo Pavanello
Interlocução/espaço cênico: Marcelo Play
Prática vocal: Ana Hadad
Assistente de figurino: Caroline Manso e Lair Assis
Aderecista: Rai Bento
Produção: Ana Alvarenga e Fernando Cordeiro
Agradecimentos: Amana Dias, Ailtom Gobira, Eduardo Campos (OSMG), Tande Campos

Fonte: https://fcs.mg.gov.br/eventos/m-a-n-i-f-e-s-t-a-cia-de-danca-palacio-das-artes/

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