Violência

A cada 4 horas uma mulher é vítima de violência no Brasil, um dado alarmante que evidencia a urgência de medidas para proteger e acolher as mulheres em situação de vulnerabilidade. Em 2022, mais de 2.400 casos foram registrados, destacando-se os quase 500 feminicídios, o que significa que, em média, uma mulher perde a vida a cada dia em função dessa violência brutal. Esses números, divulgados pela Rede de Observatórios da Segurança, revelam uma realidade assustadora e intolerável.
Está sendo realizado o 1° Encontro Nacional das Casas da Mulher Brasileira, em Brasília, onde são debatidas formas de salvar vidas e oferecer apoio integral a essas mulheres.
Essas instituições visam proporcionar um atendimento humanizado e integrado às mulheres vítimas de violência, oferecendo diversos serviços essenciais. Entre eles, o acolhimento e triagem, que permitem identificar as necessidades específicas de cada mulher, o apoio psicossocial, para ajudá-las a superar traumas e fortalecer sua resiliência, além do acesso a recursos jurídicos, tais como delegacias especializadas, o Ministério Público e a Defensoria Pública, para garantir justiça e proteção.
Essas medidas são indispensáveis para enfrentar e reverter a cultura de violência contra a mulher. Sem isso funcionando não existe como combater o problema.
Mas é dever de toda a sociedade lutar pela erradicação dessa violência, garantindo segurança, dignidade e igualdade para todas as mulheres. Precisamos unir esforços, promover ações concretas e criar um ambiente em que as mulheres se sintam seguras e respeitadas. E que tenham apoio para mudar esta realidade.

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