Passageiros pedem mais linhas e horários e concessionária quer subsídio

Poços de Caldas, MG – O transporte coletivo em Poços de Caldas passa por um desafio crucial para a continuidade das suas operações na cidade que hoje vive rotas diametralmente opostas entre passageiros e a concessionária. Os passageiros reclamando por mais linhas e horários e a Floramar- concessionária do transporte coletivo – apontando como “única saída”, o subsídio e, ainda, alerta para o risco de redução dos serviços buscando alcançar o equilíbrio econômico-financeiro do sistema, caso nada seja feito e o número de passageiros continue diminuindo; o que gera a necessidade de aumento da tarifa, para equilibrar receitas e despesas.
Em rápida pesquisa pelas redes sociais é possível verificar a insatisfação dos passageiros nas diversas reclamações sobre linhas e horários dos ônibus, que acaba por gerar descontentamento, em um círculo vicioso de consequências, por vezes, irreversíveis ao próprio sistema. O risco da demanda é do Poder Concedente. Quanto mais usuários pagantes menor a tarifa técnica; quanto menos usuários pagantes maior tem que ser a tarifa técnica.
Contudo, chegar a essa “encruzilhada” é resultado de muitas causas, apontadas pela concessionária, dentre elas:
– o excesso de gratuidades e benefícios do desconto de 50% sem fonte de custeio, obrigando o passageiro normal a arcar com o valor que deixou de ser cobrado de outro passageiro beneficiado, ou seja, a gratuidade provoca o aumento da tarifa que resulta na queda no número de passageiros transportados. Se não existissem gratuidades e benefícios de desconto de 50%, a tarifa poderia ser em torno de R$3,80.
– o crescente congestionamento das vias, resultando em atrasos no cumprimento dos horários e o aumento de consumo do óleo diesel, favorecendo as reclamações e ocasionando maior custo operacional;
– o excesso de aplicativos de transporte, sem regulamentação, ou seja, enquanto o transporte coletivo é norteado por normas, direitos e obrigações, as empresas que exploram os aplicativos de transporte operam da forma que desejam, no horário que querem, cobrando o que pretendem, podendo cancelar viagens, sem impostos, sem encargos trabalhistas, nem fiscalização;
– os aumentos constantes dos combustíveis e nos insumos do transporte, em uma política imprevisível que causa insegurança e falta de previsão orçamentária.
Some-se a tudo isso, o necessário reajuste na remuneração dos operadores do sistema, como motoristas e cobradores.

Pouso Alegre e
Varginha
Enquanto em muitos aspectos Poços pode ser considerada uma referência para muitas cidades da região, no setor de transporte coletivo isso não ocorre, já que municípios como Pouso Alegre e Varginha vivem situações diferentes por aplicarem o subsídio no transporte coletivo, a exemplo de muitos municípios no país.
Em Varginha, a passagem aumentou em fevereiro de R$ 4,20 para R$ 6,60, sendo R$ 5,00 pagos pelos usuários e o restante, R$1,60, subsidiados pela prefeitura.
Em Pouso Alegre, desde julho, a tarifa é de R$ 6,20, mas em razão do subsídio dado pela prefeitura de R$ 3,20 por passageiro, o usuário paga apenas R$ 3,00, o mesmo valor que já pagava há um ano, sendo essa política do subsídio responsável pelo aumento da demanda de passageiros em 10%, o que fez a tarifa ficar mais barata ainda do que a praticada em Varginha;
Por todo esse contexto, a concessionária alega que embora considerem justas muitas das solicitações dos passageiros, além de não ter condições de atender, aponta como “única saída” o subsídio, assim como centenas de municípios brasileiros estão praticando, seguindo o exemplo dos países desenvolvidos, onde essa ação pública é comum. A Floramar não descarta ser obrigada a reduzir a quilometragem rodada por mês, caso o número de passageiros continue caindo, ou seja, reduzir a quantidade de quilômetros rodados, por absoluta falta de viabilidade econômica das operações da empresa.
Porém, a empresa afirma acreditar que tudo isso ainda possa ser revertido, a partir de declaração recente do prefeito que prometeu resolver o problema, condicionando o subsídio ao aumento da quilometragem dos ônibus, o que significa ampliar linhas e horários, melhorando também o transporte especial para pessoas com deficiência, que pode ter essa situação resolvida com a implantação do subsídio por KM rodado.

Presidente do Conselho da Pessoa com Deficiência em Poços de Caldas aborda desafios no transporte

Poços de Caldas, MG – André Luis Marinho de Lúcia, atual presidente voluntário do Conselho da Pessoa com Deficiência de Poços de Caldas, compartilhou preocupações sobre os desafios enfrentados pelas pessoas com deficiência no que diz respeito ao transporte público na cidade. Ele destacou a importância de melhorias urgentes nessa área.
Ele ressaltou que o transporte destinado às pessoas com deficiência em Poços de Caldas é um serviço específico, projetado principalmente para atender cadeirantes. André explicou que, antes da pandemia, o serviço de transporte porta a porta funcionava todos os dias, das 6h à meia-noite. No entanto, após a pandemia, o horário de funcionamento foi reduzido para apenas de segunda a sábado, das 6h às 18h. Esse horário limitado dificulta a vida social das pessoas com deficiência, que desejam participar de eventos noturnos, como teatro, cinema e espetáculos.
André lamenta toda a situação em relação à necessidade das pessoas com deficiência jã que a falta de horários impede elas de terem uma vida social ativa e participarem de atividades culturais à noite. Ele também apontou que a falta de vans adaptadas é um problema significativo, já que muitas pessoas com deficiência não conseguem agendar o serviço de transporte e precisam se programar com antecedência para garantir um lugar.
O presidente do Conselho da Pessoa com Deficiência ressaltou a importância de mais pessoas se envolverem na luta por acessibilidade e inclusão, enfatizando que essas não são regalias, mas direitos fundamentais. Ele destacou que a acessibilidade beneficia não apenas pessoas com deficiência, mas também idosos, gestantes e todos os membros da sociedade. André encorajou a participação ativa de todos na busca por igualdade de oportunidades e respeito aos direitos de todas as pessoas.
André também mencionou que, diante dos desafios persistentes com o transporte, eles recorreram ao Procon para buscar soluções e garantir que a empresa de transporte cumpra suas obrigações e preste um serviço de qualidade às pessoas com deficiência.
“Essa voz ativa e engajada na comunidade é fundamental para enfrentar os desafios e buscar soluções para tornar a cidade mais inclusiva e acessível para todos os seus cidadãos”, destacou André.

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