MG é 3º estado com mais gastos no setor de turismo, que cresce 27% em 2023 no Brasil
Belo Horizonte, MG – O Dia Mundial do Turismo é comemorado nesta quarta-feira (27), e no âmbito nacional, o setor vem se mantendo aquecido. Segundo levantamento do Itaú Unibanco, os gastos com os segmentos relacionados ao turismo nacional cresceram 27% nos primeiros oito meses de 2023, na comparação com o mesmo período de 2022. No mesmo intervalo, o número de transações realizadas com cartões de crédito no setor cresceu 10%, com um ticket médio de R$ 1126.
Os estados de São Paulo e Rio de Janeiro aparecem empatados em 1º lugar com 17% (cada um) de todas as transações relacionadas ao turismo no Brasil. Minas Gerais aparece em 3º lugar, com 12%, seguida de Paraná e Bahia, ambos com 7% cada. O top 10 segue com Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Pernambuco, com 5% das transações cada, Goiás, com 4%, e Ceará, com 3%.
Entre os segmentos que mais se destacam estão os hotéis, que representando 43% das transações do setor; companhias aéreas têm 31% do total, seguidas de agências de turismo, com 22%. Considerando a evolução em relação a 2022, os maiores crescimentos em quantidade de transações foram registrados nos Duty Free, com alta de 34%, no aluguel de automóveis, com aumento de 31%, e nas agências de turismo, com 22%. O destaque negativo fica nos resorts, que tiveram queda de 14%.
Olhando para a idade de quem está investindo em férias dentro do Brasil, a geração X (nascidos entre 1965 e 1980) tem a maior representatividade, com 42% dos gastos. A geração Y (nascidos entre 1981 e 1996) vem em seguida, com 34%; os babyboomers (nascidos entre 1946 e 1964) têm 22%, e a geração Z, 2% (nascidos entre 1997 e 2010). “Entretanto, quando fazemos o recorte por quantidade de transações, vemos que a geração Y já ultrapassa a X, com 41% das compras realizadas com cartões de crédito no setor de turismo – e 38% da geração anterior. E os mais novos, os zennials, são os que mais crescem – um movimento natural, mas bem acima da média geral, com avanço de 61% nos gastos no setor”, comenta Moisés Nascimento, diretor de dados do Itaú Unibanco.