“Punição”
O anúncio feito pelo senador Flávio Dino (PSB-MA) sobre a apresentação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para retirar o direito à aposentadoria compulsória de juízes, promotores e militares que tenham cometido delitos graves é um passo crucial na busca por maior integridade e responsabilização no serviço público.
A aposentadoria compulsória, muitas vezes aplicada como forma de “punição” a essas autoridades, tem sido criticada por permitir que indivíduos envolvidos em condutas ilícitas ou antiéticas continuem a receber benefícios mesmo após terem infringido gravemente as leis ou normas éticas que regem suas profissões.
A proposta apresentada não apenas visa garantir que aqueles que cometeram delitos graves não sejam premiados com aposentadorias generosas, mas também propõe a exclusão desses indivíduos do serviço público. Essa medida é fundamental para promover a transparência e a confiança nas instituições, além de enviar um claro sinal de que a impunidade não será tolerada.
Ao vedar a concessão de aposentadoria compulsória como sanção por infração disciplinar e também proibir o direito à pensão por morte ficta, a PEC proposta demonstra um compromisso inequívoco com a ética e a justiça, garantindo que os recursos públicos sejam direcionados de forma adequada e responsável.
É fundamental para a manutenção do Estado de Direito que haja consequências claras para aqueles que violam as leis e normas que regem suas atividades. Uma proposta que merece apoio.